Escola de programação banca estudos de alunos e só recebe se ele conseguir trabalho |
O mercado de trabalho no setor de tecnologia busca cada vez mais profissionais qualificados. Uma escola de programação lançou um desafio inovador: aluno só paga o curso se arranjar trabalho que pague mais de R$ 3,5 mil por mês.
Matheus Goyas e os sócios resolveram fundar uma escola de programação com o objetivo de preparar novos profissionais. “A gente pensou: ‘quais são as profissões que são mais demandadas?’. Conversamos com mais de 40 empresas e identificamos que a área de desenvolvimento de software é a área que tem mais carência de profissional hoje no Brasil”, explica o empresário.
Para oferecer oportunidade a todos, eles trouxeram para o Brasil o sistema de “sucesso compartilhado”, onde o aluno não paga mensalidade. A escola só recebe se ele conseguir um trabalho na área que pague acima de R$ 3,5 mil por mês.
“A gente se compromete necessariamente em entregar uma educação de muita qualidade. Porque se a gente não entrega, consequentemente a pessoa não tem sucesso e ela não nos paga depois”, afirma Matheus.
Quando o ex-aluno arruma emprego, paga à escola 17% do que recebe por mês, até completar R$ 36 mil. E o débito é extinto depois de cinco anos, mesmo que ele não tenha devolvido este valor.
A empresa atraiu muitos interessados na ideia e já recebeu quase R$ 60 milhões de investimento. Todas as aulas são online. Apenas em quatro cidades foram criados espaços de convivência com internet de alta velocidade.
Para entrar na escola, os candidatos fazem um curso gratuito e, no final, uma avaliação sobre o conteúdo estudado.
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