Saiba quais cargos de TI tiveram os maiores aumentos salariais em 2018 |
Tecnologia da Informação (TI) foi um dos setores com maior percentual de aumentos ou estabilidade salarial em 2018. Segundo o recém-divulgado Guia de Salários PageGroup 2019, 96% dos cargos de TI tiveram aumento ou mantiveram o patamar no ano passado.
O setor fica atrás somente da categoria "Jurídico, RH e Secretariado e Business Support", que registrou 100%.
Em termos de carreiras de TI, o cargo que teve maior aumento foi o de Analista de BI, com 19% em média, seguido por Cientista de Dados e Desenvolvedor Backend, Frontend e Mobile, cada um com 12%.
O estudo destaca o avanço da tecnologia e o surgimento das empresas de tecnologia, puxadas principalmente pelas startups, deixou o mercado de TI aquecido no Brasil. Destaque para o aumento no número de posições disponíveis para a área de desenvolvimento, principalmente em empresas de e-commerce e fintechs.
Para 2019, a expectativa é de crescimento de projetos e consequente maior volume de vagas para a área de Tecnologia, primordialmente nas companhias que estão passando pela transformação digital, assim como a valorização dos profissionais de dados, englobando analytics, ciência de dados e business intelligence.
Dentro todos os profissionais de TI contemplados, 41% tiveram aumento, 55% tiveram estabilidade, enquanto somente 4% registraram queda na remuneração.
Metodologia
Para elaborar o estudo, o PageGroup consultou neste ano 6 mil profissionais de todo o Brasil para entender quais são suas reais impressões sobre o mercado atual. A partir dessa consulta, a companhia conseguiu traçar a remuneração mensal de 513 cargos em 14 setores (Engenharia & Manufatura, Supply Chain e Operações, Varejo, Vendas, Marketing & Digital, Tecnologia da Informação, Jurídico, Saúde & Life Science, Financeiro & Tributário, Seguros, Bancos e Serviços Financeiros, Recursos Humanos, Imobiliário e Construção e Secretarial & Business Support). Os cargos foram listados em faixas salariais mensais que variam de acordo com a experiência do profissional (júnior, pleno, sênior ou coordenador) e porte da empresa (pequeno, médio ou grande).