Criança de 11 anos hackeou site eleitoral americano em dez minutos |
Audrey Jones tem apenas 11 anos e conseguiu ultrapassar todas as barreiras de segurança para piratear os sites que divulgam as informações eleitorais dos Estados Unidos.
“Os erros no código permitem-nos fazer o que queremos”, disse a criança à BBC. “Podemos dar o nosso nome a alguém e fazer parecer que ganhamos as eleições.”
A R00tz Asylum, uma organização sem fins lucrativos que promove a pirataria pelo bem, propôs o desafio a 39 crianças entre os 8 e os 17 anos para invadirem os sites falsos que imitam os que serão usados nos diferentes estados norte-americanos nas eleições de novembro.
Das 39 crianças, apenas 4 não conseguiram alterar as informações oficiais dos sites-espelho. Para além das crianças foram ainda convidados cinco piratas informáticos para que invadissem as máquinas de votação. A iniciativa que está incluída numa das maiores convenções de cibersegurança do mundo – e que decorre em Las Vegas – tem como objetivo identificar as vulnerabilidades dos sistemas.
Depois das suspeitas sobre a influência russa nas eleições norte-americanas que deram a vitória a Donald Trump, a Def Con tinha, no ano passado, desenvolvido a sua primeira “aldeia de votação”.
“Estas vulnerabilidades que vão ser identificadas ao longo dos próximos dias [até domingo] iriam, numa eleição real, causar caos massivo”, explicou Jake Braun, um dos organizadores do evento, à Reuters. “Elas precisam de ser identificadas e enfrentadas, independentemente do ambiente em que são detetadas”, reforçou.