Setor de cibersegurança é um dos que menos atraem mulheres |
Enquanto a Kaspersky brasileira concluiu que nós clicamos 2,5 milhões de vezes em links falsos apenas no mês de janeiro, um estudo realizado pela divisão norte americana concluiu o setor de cibersegurança é um dos que menos atraem mulheres, resultando em uma diferença significativa de gênero. Segundo o Global Information Security Workforce Estudy, são apenas 11% de pessoas do sexo feminino trabalhando na área, contra 89% de homens.
Como forma de incentivo para mais mulheres ocuparem cargos neste segmento, a Kaspersky Lab está reforçando a necessidade de renovar a imagem da cibersegurança entre as jovens. Segundo o estudo, as mulheres não se atraem devido a algumas terminologias das funções, como "hacker" por exemplo, associando diretamente a algo negativo. Além disso, as jovens profissionais acreditam que quem trabalha com cibersegurança é "geek" ou "nerd".
A Kaspersky concluiu também que 42% dos participantes acreditam que é importante ter um modelo de gênero, sendo fundamental que haja uma distribuição mais igualitária nos gêneros dentro da área.
No entanto, é um desafio mostrar as mulheres, ainda mais que tomam decisões sobre suas carreiras ainda muito jovens, que esta é uma área atraente para elas. Pelo que parece, o preconceito é das próprias mulheres quanto ao cargo, já que as próprias associam a função com algo negativo.