sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Já pensou em se tornar um treinador(a) de inteligência artificial?

Já pensou em se tornar um treinador(a) de inteligência artificial?
Já pensou em se tornar um treinador(a) de inteligência artificial?
Tecnologias, muitas vezes responsabilizadas por eliminar postos de trabalho, vão estimular a demanda de profissionais nos próximos meses. É o que aponta o MIT, que lista cinco carreiras de destaque para o futuro.

Com uma demanda cada vez maior por tecnologias de inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) e automação, uma das funções que deve ganhar espaço é a de instrutor de máquinas.

A grande questão é que sistemas de AI não conseguem fazer tudo. Eles são muito inteligentes, mas são ferramentas que aprendem e agregam conteúdos. Ou seja, alguém precisa treinar o sistema cognitivo e, até que provem o contrário, quem detém conhecimento são seres humanos. Claro que, no futuro, com todas as máquinas inteligentes, elas podem até encontrar uma forma de trocar conhecimentos.

Um exemplo da atuação de um "técnica de AI" está no projeto da IBM na Pinacoteca de São Paulo. A iniciativa ‘A Voz da Arte’, que usa a computação cognitiva para tornar o passeio ao museu interativo e personalizado criou um assistente cognitivo que responde perguntas dos visitantes sobre sete obras de arte do acervo do museu. Quem treinou o sistema foi um especialista em arte.

"Podemos colocar a cognição em qualquer lugar. O grande diferencial é curar os dados. Podemos ensinar qualquer coisa para as máquinas", destacou Luis Fernando Liguori, CTO da IBM Brasil, durante evento do Carrefour com foco em inovação, em São Paulo.

Instrutor de máquinas

O MIT detaca que é preciso muito trabalho para treinar um software de AI para que ele realmente seja inteligente. Uma empresa de robótica pode precisar de dados em milhares de instâncias para fazer uma máquina agarrar uma peça em uma linha de montagem, por exemplo.

Em dezembro, o Google, por exemplo, contratou 10 mil talentos para ajudar a varrer seu conteúdo no YouTube e capacitar sua tecnologia de aprendizado de máquina. Os trabalhos criados podem não ser glamorosos, ou mesmo permanentes. Mas eles serão cruciais na transição para uma força de trabalho mais automatizada.

Engenheiro de AI

Outra profissão em alta destacada pelo MIT é a de Engenheiro de TI. Na conferência Neural Information Processing Systems (NIPS), em dezembro de 2017, empresas realizaram festas e lançaram mão de diferentes estratégias para caçar esses talentos. Provavelmente não há uma habilidade mais procurada no mundo da tecnologia do que essa – uma distinção que provavelmente se manterá no futuro.

Outras profissões para ficar de olho

Além dos dois cargos citados, o MIT lista outras três tendências - não necessariamente ligadas à tecnologia: Técnico em energia renovável, Streamer de videogames e Cuidador.




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