quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

'Programadores robôs' vão substituir os engenheiros de software até 2027.

'Programadores robôs' vão substituir os engenheiros de software até 2027.
'Programadores robôs' vão substituir os engenheiros de software até 2027.
Mercados e profissões demonstram rápidas transformações com os avanços tecnológicos. Em um cenário onde os níveis de inteligência artificial, automação e realidade virtual estão cada vez mais altos, carreiras já desapareceram e outras devem deixar de existir em breve, abrindo caminho para postos onde a habilidade humana será concentrada no que os robôs (ainda) são incapazes de fazer.

Mas se em muitos campos as máquinas têm melhor desempenho, margem de erro infinitamente menor e ainda são capazes de aprender, qual o futuro quando se fala de profissões e carreiras? Esta realidade questiona se as graduações, MBAs e outros títulos tradicionais são a melhor forma de preparo. O ponto chave do diferencial competitivo será a consciência de um mundo voltado à disrupção, tendo a tecnologia como aliado e não como algoz.

Em um prazo de 5 a 15 anos, várias posições que hoje são extremamente dinâmicas desaparecerão. Arthur Igreja e Allan Costa, especialistas da multiplataforma AAA, listam as mais próximas, comentando motivos, contexto e estimativa de prazo. "Profissões que são muito repetitivas obviamente serão substituídas por softwares. E as que são por natureza muito humana, como serviços de cuidadores e de atendimento tendem a ter seus valores pressionados para baixo em razão da robotização, por exemplo", destaca Arthur Igreja.

"Os especialistas de cada área devem estar conectados à tecnologia. Ou seja, se os robôs já realizam diagnósticos e operações, o médico deve direcionar esforços para o atendimento ao paciente, o relacionamento, o tratamento personalizado", comenta Allan Costa. Uma das profissões condenadas à extinção é a da engenharia de software. Segundo os especialistas, a profissão deixará de existir, num cenário de evolução, em 2027.

Os analistas sustentam que, hoje, os engenheiros de software são escassos e têm altos salários, principalmente no Vale do Silício. A transformação digital dos negócios exige, hoje, de acordo com os especialistas, 'exércitos de programadores'. Para eles, a inteligência artificial e os frameworks de programação em alto nível permitem que software gere mais software, o que provocará uma gradual redução na demanda por engenheiros de software e um aumento na procura por analistas de negócio capazes de modelar processos para que sejam então automatizados por ''programadores robôs''

Outras profissões, afirmam Arthur Igreja e Allan Costa, também estão condenadas a sumir até 2030 como, por exemplo, analistas de investimentos, anestesistas, pilotos de avião, contadores e auditores.




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