Ransomware pode ser visto como declaraçãode guerra por EUA e países da Europa. |
Já havia informações de que o Petya poderia ser um ataque "state-sponsored". Ou seja, há a especulação de que ele tenha sido encomendado pelo governo de algum país ainda não identificado (ou ao menos não revelado). E se isso for confirmado, este pode ser o começo de um novo embate de escala internacional.
O que vem agora?
De acordo com informações conseguidas pela empresa jornalística CNBC, uma das agências de segurança filiadas à OTAN — a Organização do Tratado do Atlântico Norte, que visa proteger a hegemonia de países da América do Norte e Europa ocidental — emitiu um comunicado que pode soar como uma ameaça aos seus possíveis inimigos.
A agência já citada é o "Centro Cooperativo de Excelência na Defesa Cibernética" da OTAN (CCD COE). E o comunicado deixa claro que os ataques do Petya podem ser identificados como "atos de guerra", caso sejam atingidos sistemas e instituições governamentais de algum dos países da OTAN. Isso por ameaçar a hegemonia e soberania dos países envolvidos.
E se um ato de guerra for comprovado, a OTAN pode agir com suas forças armadas para contra-atacar (e isso no mundo real). O problema é que até agora a OTAN não identificou os responsáveis. Por isso, veículos da imprensa dos Estados Unidos ainda estão um pouco descrentes quanto à eficácia dos sistemas de proteção cibernética da OTAN.
Ao que parece, este comunicado citando os ataques como possíveis "atos de guerra" pode ser apenas uma ameaça para tentar parar os ataques — que aumentam todos os anos nos computadores da OTAN. E há mais... "Se os responsáveis pelos novos ransomwares saírem sem qualquer punição, eles vão continuar sabendo que são quase intocáveis" (nas palavras de Rhett Jones da Gizmodo). [ Fonte: Tecmundo ]