quinta-feira, 6 de julho de 2017

Brasil é o 38º colocado dentre 164 países no Ranking Global de Cibersegurança.

Brasil é o 38º colocado dentre 164 países no Ranking Global de Cibersegurança.
Brasil é o 38º colocado dentre 164 países no Ranking Global de Cibersegurança.
No ranking do Índice Global de Cibersegurança (GCI) da Organização Internacional das Telecomunicações (ITU) Singapura é classificada como a nação mais evoluída do ponto da cibersegurança; e o Brasil está colocado na 38ª posição deste ranking elaborado pela organização pertencente às Nações Unidas.

Numa escala de 0 a 1 (sendo 1 o máximo e 0 o mínimo) Brasil apresenta uma classificação de 0.593, enquanto Singapura aproxima-se do máximo possível com uma pontuação de 0,925.

De acordo com a ITU, Brasil está no grupo de países que ainda em fase de maturação das defesas de cibersegurança. Ao lado de vizinhos como Argentina (60º lugar), Chile (80º lugar), Colômbia (46º lugar), Equador (65º lugar), Paraguai (86º lugar), Peru (79º lugar), Uruguay (29º lugar) e Venezuela (80º lugar).

No top 10, há algumas confirmações, mas também não faltam algumas surpresas: a já referida Singapura está no primeiro lugar, os EUA (com uma classificação de 0,919) estão em segundo lugar; e a Malásia em terceiro (com 0,893), Omã em quarto lugar (0,875), e Estônia (0,846) em quinto lugar. As Ilhas Maurício, Austrália, Geórgia, França e Canadá completam os 10 primeiros lugares do grupo de países que lideram a adoção de sistemas de cibersegurança no mundo. A Rússia, uma das superpotências saídas da Guerra Fria, está posicionada em 11º lugar.

No último lugar encontra-se a Guiné Equatorial, país africano que ficou conhecido em Portugal, depois de ter aderido, de forma polêmica, à Comunidade de Países de Língua Portuguesa. No ranking, a Guiné Equatorial surge com uma classificação de zero.

Entre as conclusões do estudo da ITU realce para o fato de 50% dos governos inquiridos revelarem que não têm qualquer lei específica para as atividades de cibersegurança.

Ao contrário do que seria, nem sempre é nos países com maiores PIB que se encontram os sistemas de cibersegurança mais avançados. Esta constatação também poderá estar relacionada com o fato de serem os próprios governos que respondem às questões da ITU, mas os próprios autores do estudo recordam que as respostas são confirmadas por fontes de informação alternativas – e mesmo os vários casos em que os governos não respondem são sujeitos a uma análise de um grupo de especialistas, que atribuem uma classificação final a esses países.

O GCI atribuiu uma classificação ao estado da cibersegurança de 193 países, tendo por ponto de partida inquéritos de 157 questões, relativos a 25 indicadores. A análise incidiu em questões relacionadas com enquadramento legal, instituições existentes, competências técnicas, e cooperação com o estrangeiro.

á alguns países com baixos níveis de acesso à Internet que figuram no topo da edição de 2017 do GCI, mas na maioria dos casos, as economias em vias de desenvolvimento têm dificuldades acrescidas em ter sistemas de cibersegurança mais avançados, conclui a ITU: A recolha de dados mostra que os países em vias de desenvolvimento têm falta de peritos de cibersegurança bem preparados, bem como de um estudo minucioso e da formação necessária para as questões da cibersegurança no que toca à aplicação da lei, e aos desafios permanentes que se colocam nas instituições judiciárias e legislativas.




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