Ataques globais poderiam ser amenizados se protegessem o elo mais fraco: As pessoas. |
Cláudio Florenzano - Estamos vivendo uma época "previsível" de ataques virtuais em escala global, a medida que avançamos com a tecnologia, é necessário aprender com ela, como protege-la.
Mas como todos sabemos não adianta, ter sofisticados equipamentos, softwares de última geração em questões de segurança, se esquecermos o ponto mais fraco na segurança da informação: As pessoas.
Estamos "careca" de saber que os usuários, são bombardeados com produtos 'ultra modernos' com diversas funções, fabricantes acabam construindo algo que facilite a vida, mas só se for a dos fabricantes mesmo, pois as pessoas não tem aquela preocupação de se proteger e ficam expostas.
Esses mesmos usuários são aquelas pessoas que trabalham em diversas empresas, posso estar pegando pesado, mas temos que ser realistas: A educação vem de casa. Se a pessoa não aprende em casa, não irá fazer isso na rua.
Portanto, volto ao início do artigo para dizer: Ter um sofisticado software com uma pessoa não orientada utilizando, é a mesma coisa que ter um 'teto de vidro', a qualquer momento alguém irar atirar uma pedra (Ransomware).
Óbvio, não vamos jogar a culpa somente nos usuários, é uma série de fatores, que incluí profissionais despreparados, que não orientam as pessoas, sequer elaboram uma política de segurança. E as empresas que não valorizam esses profissionais.
É preciso UNIÃO, sentar todos, empresa, profissionais e usuários, coletividade para combater os ataques virtuais, é a saída mais rápida para o problema.
Os ataques virtuais como o do WannaCry e o recente Petya, necessita de um ponto de partida, e ele é o usuário que clica em e-mail infectado, pois não recebeu orientação adequada, seguido do erro dos profissionais em não atualizar os sistemas, seguido do erro das empresas em não investir em novos sistemas. Um acidente é uma cadeia de eventos, a TI veio para unir as pessoas, não para causar problemas.
Não espere ser a próxima vítima, esteja preparado para o século 21.
*Cláudio Florenzano - Gestor de Tecnologia e Especialista em Segurança da Informação. CEO da CBSI.