Nos EUA, setor de TI segue aberto a profissionais brasileiros. |
O setor de tecnologia da informação (TI) sempre foi caracterizado pela inovação e pelo investimento intensivo de recursos financeiros em talentos profissionais.
Essa tem sido a característica marcante para garantir as condições necessárias ao desenvolvimento de serviços e soluções, em benefício de usuários (consumidores) e empresas, com reflexos na evolução sustentável da sociedade.
Muitos países se destacam nesse segmento, mas os Estados Unidos, maior economia do mundo, seguem liderando. O Vale do Silício, na Califórnia, concentra o maior número de companhias e laboratórios de inovação e tecnologia de ponta.
Sendo assim, é natural que o país atraia cada vez mais profissionais de TI interessados em fazer parte dessa história e do desenvolvimento de novas tendências e produtos.
Muitos brasileiros fazem parte desse momento, dando muitas contribuições. E muitos outros almejam uma oportunidade, seja via um empregador local, por meio de incentivos ou bolsas como pesquisadores ou até mesmo como empreendedores, criando ou participando do lançamento de startups.
Trabalho temporário
Após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, muito se falou sobre possíveis restrições à entrada de imigrantes no país.
Mas é importante frisar que independente da retórica do mundo político, as normas e procedimentos administrativos do Departamento de Imigração dos Estados Unidos (USCIS) são constantemente revisadas.
Além disso, cidadãos brasileiros ou portadores de passaporte brasileiro não estão no centro das recentes medidas.
Os EUA seguem oferecendo diversas oportunidades a profissionais com sólida formação e com habilidades diferenciadas em suas áreas de atuação.
Especificamente na área de TI, o sonho de consumo de muitos profissionais é o visto H1-B que contempla uma autorização de trabalho temporário, geralmente com duração de até três anos, passível de ser renovado.
O foco principal dessa categoria de visto são profissionais qualificados, com formação universitária ou experiência de trabalho equivalente.
Essa categoria de visto normalmente atende uma demanda específica, como na área de tecnologia por exemplo, em que a necessidade é muito maior do que a capacidade do país em suprir essa escassez.
Outras opções
Mas essa opção de visto H1-B é limitada, com cota de 65 mil por ano (cap season) e mais 20 mil ofertas para profissionais com mestrado e doutorado. Além disso, ela não é a solução para todos os perfis de profissionais.
Existem outras opções de vistos para profissionais com alto grau de qualificação acadêmica e sólida atuação profissional que garantem um Green Card direto, inclusive sem a necessidade de uma oferta formal de um empregador americano.
Mas cada caso é único. E precisa ser analisado dessa forma, levando-se em consideração as melhores alternativas disponíveis, seguindo sempre as regras e procedimentos legais.
Entre os muitos aspectos positivos está o fato, de que apesar da retórica adotada durante a campanha eleitoral, os EUA dependem da mão de obra dos imigrantes.
Não se consegue abrir mão desse potencial em um momento em que se planeja uma expansão mais forte da economia.
Além disso, a força de trabalho imigrante deve ajudar os EUA a escaparem dos efeitos nocivos da queda da curva demográfica e seus impactos na economia nas próximas décadas. [ Fonte: Inova Jor ].