Grupo dos 7 países mais ricos do mundo formará "coalização anti-ciberataques". |
Os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais das sete principais economias do mundo (G7) comprometeram-se no sábado, 13 de maio, a cooperar de forma mais decidida contra o cibercrime.
No comunicado final da reunião realizada em Bari, em Itália, é feito, também, um apelo ao aprofundamento das parcerias entre as organizações públicas e o setor privado para combater as ameaças informáticas.
Estas posições surgem um dia depois de um ciberataque de larga escala, que terá infetado computadores em uma centena de países.
No comunicado de 13 maio do final da reunião dos ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G7 – em que participou, também, a Comissão Europeia –, dois dos 19 pontos são dedicados às ameaças informáticas.
“Reconhecemos que os incidentes cibernéticos representam uma ameaça crescente para nossas economias e que são necessárias respostas de política econômica adequadas”, refere o documento, apontando a importância de se procurarem “abordagens eficazes para a avaliação da segurança cibernética nas empresas financeiras e no setor”, nomeadamente através de exercícios e simulações regulares.
Ficou decidido que o grupo de especialistas em cibersegurança do grupo das sete economias mais importantes do mundo (G7 Cyber Expert Group – G7 CEG) desenvolva um conjunto de instrumentos para uma avaliação eficaz da cibersegurança, até outubro.
O G7 CEG foi também incumbido de trabalhar na avaliação do risco de terceiras partes, em coordenação com outros sectores críticos, além do financeiro.
O G7 pretende, ainda, que exista maior partilha de informação e de experiências, para que seja efetivamente criado um mercado de cibersegurança.