Programar robôs é o novo desafio de alunos de Ciência da Computação. |
Robôs que andam, mexem as mãos, falam, piscam os olhos e até choram. São com essas e muitas outras habilidades que alunos de Ciência da Computação da UniFil passam a interagir desde o primeiro ano da graduação, com a inauguração do Laboratório de Robótica. É uma inovação do projeto pedagógico do curso que aproxima os estudantes da pesquisa tecnológica e da realidade mercado.
Os desafios para os alunos são ilimitados tanto no desenvolvimento de programações como na formatação física, diz o coordenador de Ciência da Computação, professor Sergio Tanaka. Ele explica que os 20 robôs comprados pela UniFil podem ser desmontados e montados novamente como animais, veículos, seres humanos e outros formatos. Na área de comandos, os estudantes vão criar sistemas e softwares para gerenciar as mais diversas habilidades.
"Logo no primeiro semestre os alunos passam a ter aulas práticas com os robôs, codificando softwares para gravar na memória das máquinas e dar vida a elas. As possibilidades são infinitas e, por isso, os estudantes têm a tarefa de desenvolver a criatividade, encontrar soluções tecnológicas e aplicá-las nos robôs. O Laboratório de Robótica coloca a UniFil num novo patamar no ensino de computação e áreas correlatas de estudos", destaca o professor Tanaka.
Ele diz que nos quatro anos do curso o contato será permanente com os robôs, mas cita cinco disciplinas específicas para aprimorar competências dos alunos: Eletrônica, Sistemas Digitais, Programação, Robótica e Inteligência Artificial. "A evolução da inteligência artificial é muito rápida no mundo atual. Programas desenvolvem sensibilidade nas máquinas, deixando-as cada vez mais próximas dos humanos. Nossos alunos têm a oportunidade de trabalhar com essa vertente da tecnologia", acrescenta.
Outro campo de aprendizagem para uso dos robôs é na automação industrial. "Os sistemas inteligentes já estão muito além das linhas de produção. Softwares embarcados são utilizados em equipamentos eletrônicos domésticos, em simples tarefas diárias das casas como abrir e fechar janelas, nos comandos internos de veículos e muitos outros hábitos do cotidiano. Cabe aos alunos criar novas aplicações", comenta Sérgio Tanaka. [ Portal Bonde ].