sábado, 8 de abril de 2017

Analista de Sistemas cria software de inteligência artificial para prevenir infecções.

Analista de Sistemas cria software de inteligência artificial para prevenir infecções.
Analista de Sistemas cria software de inteligência artificial para prevenir infecções.
A Tarde - Ao nascer prematura, em 2010, a bebê Laura passou 18 dias na unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital de Curitiba, mas não sobreviveu.

A menina faleceu vítima de sepse (infecção geral grave do organismo causada por germes patogênicos), revela o pai, o analista de sistemas e especialista em fraudes sistêmicas, Jacson Fressatto.

A perda inspirou Jacson a criar o “robô Laura”, um sistema capaz de alertar possíveis infecções generalizadas em unidades de saúde.

Na quinta-feira, 6 de Abril de 2017, Fressatto esteve no auditório Luigi Faroldi, do hospital São Rafael, para apresentar aos profissionais de saúde da capital baiana como funciona o sistema.

Ele contou que foi motivado a criar o sistema porque queria saber quem era o culpado com o que tinha ocorrido com a filha. “A situação da Laura me fez perceber que o que faltava para a área médica hospitalar era a capacidade de integrar os dados”, comentou enquanto mostrava a ferramenta.

O “robô Laura” opera cruzando dados de cada paciente, diminuindo a chance de desenvolverem algum tipo de infecção, 0 auxiliando no monitoramento dos casos e alertando médicos e enfermeiros, caso o paciente necessite de atendimento.

Questionado sobre como criou o sistema, Fressatto, respondeu que logo após a morte da filha começou a estudar o que era a sepse, o modus operandi hospitalar e a segurança do paciente.

Ranking

Dados publicados pelo Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas) apontam que o Brasil lidera o ranking de casos de morte por infecção, em média, 250 mil pessoas são afetada por ano.

Durante a apresentação, o pediatra e coordenador do protocolo de sepse do hospital São Rafael, Roberto Sapolnik, mostrou as estratégias que a instituição utiliza para reduzir os casos. “Estamos interessados em melhorar o que a gente não acerta, por isso a tecnologia vai ajudar bastante”, disse.

Para a gerente médica e infectologista do São Rafael, Ana Verena Mendes, o “robô Laura” vai melhorar o gerenciamento de protocolo da sepse. “Este sistema de inteligência artificial vai auxiliar os profissionais da assistência na detecção precoce de sinais ou sintomas da infecção”, avaliou ela.

O “robô Laura” é um sistema oferecido, inicialmente, gratuitamente, sem custo para os hospitais filantrópicos. Segundo Fressatto, o sistema está sendo testado no hospital Nossa Senhora da Graças, em Curitiba.

O analista contou que para o desenvolvimento foi aplicada uma tecnologia cognitiva para armazenar dados. Ele lembrou que a implementação do robô tem ajudado no tempo médio de atendimento. “É preciso que os profissionais do hospital estejam envolvidos para que o robô ajude”, pediu.





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