Coppe/UFRJ inaugura o supercomputador mais potente de uma universidade federal do país. |
A Coppe/UFRJ inaugurou neste, dia 13 de julho, às 10 horas, o Supercomputador Lobo Carneiro, o mais potente instalado em uma universidade federal do país. Com capacidade de 226 teraflops, ele pode executar 226 trilhões de operações matemáticas por segundo. A cerimônia contou com a presença do Reitor da UFRJ, Roberto Leher, do CEO da Silicon Graphics International (SGI), Jorge Titinger; do diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, entre outros.
Eficiência energética e operação remota são algumas das vantagens do supercomputador Lobo Carneiro. O sistema de engenharia concebido exclusivamente para ele permite que prescinda do acompanhamento presencial 24 horas por dia, como é a regra para os demais computadores de alto desempenho em atividade no Brasil. Também possibilita um monitoramento mais eficiente dos dispositivos de segurança, da temperatura, da umidade, e a redução da atividade e do consumo de energia. O sistema, sem precedentes no país, foi montado pelos pesquisadores da Coppe em parceria com técnicos da startup brasileira Versatus HPC e Silicon Graphics International (consórcio vencedor da licitação).
“A relação capacidade computacional e eficiência energética do Lobo Carneiro é muito boa. O sistema foi concebido para preservar ao máximo a vida útil do equipamento e a operação pode ser feita remotamente, de forma segura, com autocontrole e redundância. Esse modelo de sistema de engenharia não tem precedentes no país”, ressalta o professor Guilherme Travassos, do Programa de Sistemas e Computação da Coppe.
“Na era digital, a quantidade de dados gerados e armazenados em todo o mundo alcançou um volume inconcebível. As técnicas de big data são fundamentais para compreendermos esses dados e esta é uma das missões do supercomputador”, afirmou o coordenador do Nacad, professor Álvaro Coutinho.
O supercomputador terá seu uso compartilhado por pesquisadores da Coppe, de outras unidades da UFRJ, centros de pesquisa de instituições e empresas, públicas e privadas. “A preservação do sistema e a eficiência energética, requisitos que foram exigidos pela Coppe na licitação, vão ao encontro da responsabilidade pelo investimento público”, ressalta o diretor da Coppe, Edson Watanabe.