Acusado de planejar ataques ao Rio 2016, trabalhava com TI na Polícia do Amazonas. |
O amazonense Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, 24 anos, preso nesta quinta (21/07), na Operação Hashtag, adotou o nome de Ali Lundi após declarar que havia se convertido ao islamismo. Ele foi estagiário de Tecnologia da Informação (TI) no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) – e não chefe do setor, como chegou a ser cogitado – o órgão que, entre outras coisas, é responsável pelo monitoramento por câmeras de toda Manaus.
A Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), da Secretaria Estadual de Segurança do Amazonas (SSP-AM), informou à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em maio, sobre as atitudes de Ali Lundi. Ele fazia as orações típicas do islamismo no ambiente de trabalho. “Nunca teve acesso a informações sigilosas”, garantiu uma fonte do portal do Marcos Santos.
Ali Lundi, ainda com o nome de Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, fez reopção na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para estudar Engenharia de Gás e Petróleo. “Nós sabíamos quem era o rapaz e o que ele andava fazendo. E tem mais gente sendo investigada”, revelou o secretário estadual de Segurança, Sérgio Fontes.
Fonte: Portal do Marcos Santos.