quinta-feira, 9 de junho de 2016

Conheça o promissor mercado de Tecnologia para o Futebol.

Conheça o promissor mercado de Tecnologia para o Futebol.
Conheça o promissor mercado de Tecnologia para o Futebol.
O uso da tecnologia no campo esportivo, especialmente no futebol, é um mercado promissor para as pequenas empresas de TI, segundo Pedro Pereira, responsável por todas as métricas de desempenho técnico e físico da equipe de futebol profissional do Fluminense, baseado em seu próprio exemplo. Depois de carreira na academia até o pós-doutorado no Canadá, resolveu empreender e desenvolveu Smart Tracking, pioneiro no futebol do Brasil em métricas de desempenho físico por GPS, cuja  primeira aplicação em atletas no Brasil foi no início de 2010, em colaboração com o departamento de fisiologia do futebol de base do Fluminense. “Os Clubes e o uso da tecnologia na performance dos atletas no futebol”

Sua experiência teve origem em um projeto de pesquisa que buscava resolver problemas que os profissionais da área enfrentavam uns anos atrás e com caráter de aplicação. Ele aposta nas oportunidades para as pequenas empresas e diz: “Acredito que os grandes saltos nesse sentido virão justamente da cena startup, das pequenas empresas incubadas e dos jovens talentos que surgem nas universidades, mas claro, desde que eles tenham mais suporte e incentivo para empreender.” Nesse sentido considera crucial que sejam restauradas e expandidas as iniciativas de fomento público aos pequenos empreendedores com grande capacidade de inovação, já que desenvolvimento científico e tecnológico seguirão como componentes fundamentais para a retomada da competitividade do país.

Ex-atleta de futebol e futsal em categorias de base, tendo disputado campeonatos da FFSERJ, AFSERJ, Ferj e FESFS, Pedro é ainda técnico em processamento de dados, com dezesseis anos de experiência em programação e processamento de sinais e recentemente foi o vencedor do concurso de inovação “Empurra que Vai”, promovido pela Incubadora de Empresas da Coppe-UFRJ.

Pedro lembra que no que diz respeito à entrada neste mercado, assim como em qualquer outro, é necessário o claro entendimento de que qualquer solução ou tecnologia, por mais complexa, avançada e abrangente que seja, só encontrará espaço a partir do momento em que comprovar potencial para a solução de problemas já existentes. Por isso, diz, é fundamental que, “Além do conhecimento técnico, existe também conhecimento de causa e entendimento verdadeiro não apenas das demandas, mas, especialmente, da própria cultura do universo do esporte e do futebol.”

Sua visão sobre os principais benefícios da utilização da tecnologia para os clubes podem ser apresentadas como um roteiro para as pequenas empresas que desejam entrar no mercado. Ele diz que estarão na dianteira os clubes que se mostrarem capazes de trabalhar com conjuntos de dados cada vez maiores, de forma mais rápida, eficaz e inteligente, relacionando padrões e tendências ao comportamento humano, seja no sentido de, por exemplo, preparar um goleiro para tomar as melhores decisões em uma determinada disputa de pênaltis, de ajustar estratégias de comunicação a partir de um entendimento mais eficaz de como milhões de torcedores reagem na rede a determinado tipo de evento ou notícia, ou até mesmo, as estratégias de venda de produtos oficiais a partir de um melhor entendimento dos padrões de consumo dos fãs em diferentes partes do Brasil e do mundo.

Para ele o papel da tecnologia e da informação já é fundamental e será cada vez mais, considerando que vemos a era do big data se aproximar efetivamente do universo do esporte.

Do ponto de vista dos atletas, afirma que a tecnologia atual tem permitido que os profissionais do futebol disponham de um volume muito maior e melhor de informações: “A partir do momento em que o uso dessa informação passa a ser contextualizado com a ciência, melhores decisões passam a ser tomadas. A tecnologia sempre deve servir para que sejamos capazes de associar dados à performance ou, por exemplo, a riscos de lesão.”

Ele afirma que os atletas têm estendido suas carreiras desempenhando em alto nível muito em função disso. Ou seja, do avanço dos métodos de treinamento, que hoje em dia buscam mais especificidade e um ajuste mais fino das cargas. Com isso, evita-se, por exemplo, volumes de treino em excesso capazes de deteriorar a performance e torná-los mais suscetíveis a lesões.

Ainda como benefícios para os atletas ele destaca a oportunidade que a tecnologia oferece ferramentas que permitem enxergar seu desempenho de forma muito mais objetiva, ou seja, que possa entender quais são os indicadores-chave de desempenho para a sua posição, e onde ele se situa, por exemplo, em relação aos benchmarks, aos atletas de referência na posição em âmbito nacional e internacional. “Criar essa consciência é fundamental para que o atleta possa traçar metas objetivas, saber muito claramente, por exemplo, quais fundamentos ele mais precisa trabalhar, tendo incentivo e acesso constante a esse feedback de informação”, afirma.

O conjunto de aplicações possíveis vai desde a área da nutrição esportiva, da medicina do esporte e da reabilitação, passando pelo desenvolvimento de materiais e uniformes com um maior componente de tecnologia, até ferramentas que permitam a mensuração objetiva, e com alto grau de exatidão, do desempenho físico e técnico dos atletas em ação, entre várias outras. “O mais importante, diz, é que se alie tecnologia, inteligência e bom uso da informação para que todas essas áreas possam interagir da melhor forma.”

Fonte: IAA Comunicação




> Comunidade Brasileira de Sistemas de Informação
> Fundada em 13 de Outubro de 2011
> E-mail: comunidadebsi@gmail.com
Local: Manaus, Amazonas, Brasil.

‍



Geeks Online: