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| CBSI entrega documento com sugestões ao Dep. Alfredo que propôs regulamentar a TI. |
O deputado federal Alfredo Nascimento (PR-AM), propôs a PL 5101/2016 que visa regulamentar a carreira de Analista de Sistemas e Correlatas.
Assim que soubemos, fomos dar uma lida na referida lei, e é claro observamos que ela ainda está no 'estágio inicial' e falta muitos fatores. Por isso, elaboramos um documento com 10 sugestões iniciais para incremento dessa lei, que mudará a vida dos profissionais de TI. Confira abaixo.
Sugestão 1
Pedimos a inclusão dos cursos de Sistemas de Informação e Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Além do Curso Técnico em Sistemas de Informação, como formação para um Analista de Sistemas.
No que diz respeito ao tempo de serviço para um não diplomado ser Analista de Sistemas.
Pedimos a redução para 2 anos de experiência (e não 4 anos), visto que esse é o tempo para alguém ser Analista de Sistemas Júnior, e incentivos para essa pessoa tirar efetivamente o diploma.
Sugestão 2
Pedimos a redução para 6 meses de experiência (e não 2 anos) no caso para quem é Técnico de Informática, e incentivos para quem tem essa experiência e não é diplomado, tirar o diploma.
Sugestão 3
Pedimos a inclusão de novos profissionais: Ao lermos a lei, ela deixa claro apenas o Analista de Sistemas e Técnico de Informática deve ser regulamentado.
Sugerimos os mais visados atualmente de nível superior: Cientista da Computação (Formado em Ciência da Computação), Engenheiro da Computação (Formado em Engenharia da Computação), Engenheiro de Software (Formado em Engenharia de Software), Desenvolvedor/Programador (Formado em Sistemas de Informação, Técnico em Programação, Tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas), Gestor de TI (Formado em Gestão da Tecnologia da Informação), Analista de Banco de Dados (Formado em Tecnol. Em Banco de Dados), Analista de Redes de Computadores (Formado em Tecnol. Em Redes de Computadores), Analista de Segurança da Informação (Formado em Tecnol. Em Segurança da Informação), Licenciado em Computação (Formado em Licenciatura de Computação).
De nível técnico;
Técnico em Redes (Formado em Técnico em Redes de Computadores), Técnico em Internet (Formado em Técnico Sistemas para Internet), Técnico em Web Design (Formado em Técnico em Web Design), Técnico em Programação (Técnico em Programação).
Sugestão 4
Inclusão do Tecnólogos: Não podemos esquecer desses profissionais. Todos do eixo “Informação e Comunicação” do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia devem ser incluídos.
Sugestão 5
Ajuda aos não diplomados: Como sabemos existem pessoas de talento mais que por algum motivo ainda não tirou o diploma, mas já trabalha e tem experiência, como frisamos na sugestão 1, podemos criar benefícios para eles tirarem seu diploma, pode ser para uma empresa, ou para um IES, alguma bolsa, ou algo do tipo, isso alavancará a qualidade dos profissionais de TI no Brasil.
Sugestão 6
Punição para profissionais piratas/ou em cargo que não se encaixa em sua formação: Podemos verificar outras leis de regulamentação, para punir profissionais piratas que não cumprem requisitos (Não tem diploma e nem experiência necessária). E para empresas que agem de má fé, botando o profissional em vários serviços. Por exemplo uma multa.
Sugestão 7
Criação de algum órgão ou nomeação de um existente: Para cuidar disso tudo o profissional deve ter alguém de “apoio” então é necessário a criação de algum órgão (conselho), até para o profissional obter uma carteira de identidade profissional, o que facilitará a fiscalização.
Sugestão 8
Piso Salarial: A maior reclamação da área, é com relação a falta de um piso salarial, fazendo as empresas pagarem “o que quiser” com um piso, podemos ter o mínimo necessário.
Sugestão 9
Cuidando do futuro: Todo dia observamos jovens talentos na área de TI surgindo, devemos criar na lei, um amparo a esse jovem empreendedor para seu crescimento profissional, e segurar ele no Brasil.
Sugestão 10
Acompanhar o ritmo da TI: Este é o século da informação, e surgirá novos profissionais de TI, que na medida do tempo deve ser incluído na lei.
Assinaram o documento: Cláudio Florenzano (Gestor de TI), Felipe Portela (Analista de Sistemas), Luan Morais (Técnico de Informática) e Jean Braga (Acadêmico de Engenharia da Computação).
A CBSI vai agendar um encontro com o deputado em breve para falar mais sobre o assunto, visando sempre o bem do profissional.
