quinta-feira, 26 de maio de 2016

84% dos profissionais de TI procuram um novo emprego ao menos 2 vezes por semana.

84% dos profissionais de TI procuram um novo emprego ao menos 2 vezes por semana.
84% dos profissionais de TI procuram um novo emprego ao menos 2 vezes por semana.
Os profissionais de TI, em todo o mundo, estão insatisfeitos com as possibilidades de desenvolvimento da carreira no atual emprego. Esse é o resultado de uma pesquisa global divulgada pela Kelly, multinacional de soluções em RH junto a mais de 10 mil trabalhadores da área.

De acordo com o levantamento, cerca de 70% dos entrevistados possuem opinião neutra ou estão insatisfeitos com as oportunidades de carreira em seu atual empregador, enquanto 58% classificam suas empresas com baixo grau de mobilidade na carreira.

Além disso, 52% alegam não ter tido discussões sobre seu desenvolvimento com o gestor no ano anterior. O levantamento foi organizado globalmente no ano de 2014.

O estudo mostra também que a maior parte desses profissionais (65%) pretende buscar por novas oportunidades de trabalho. Mais de 70% afirmam que concorreram a vagas em outras empresas no último ano e quase metade (43%) garante que vai deixar seu atual empregador. Entre todos os respondentes, 84% pesquisam por empregos em sua área ao menos duas vezes por semana.

Paulo Exel, gerente de recrutamento especializado e vendas da Kelly no Brasil, acredita que a chave para reverter esse cenário está em três itens muito valorizados por profissionais do setor: qualidade de vida, oportunidades de crescimento e reconhecimento.

“Algumas atitudes simples por parte do empregador podem fazer a diferença para reter seus talentos. Horários mais flexíveis, oportunidades de capacitação e dar feedbacks com frequência podem fazer com que o funcionário de TI se sinta parte da equipe e trabalhe com mais motivação”, afirma.

Esse sentimento também é traduzido no levantamento feito pela Kelly. Apesar de os salários e benefícios serem o principal fator de atração na área, 70% dos profissionais destacam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional como um diferencial para permanecer no emprego.

As oportunidades de treinamento e desenvolvimento também são muito valorizadas, apontado por 66% dos entrevistados. Mais de 60% se dizem atraídos por ambientes de trabalho que sejam colaborativos, com exposição a altas tecnologias e possibilidade de trabalho remoto. Além disso, 76% desses profissionais pretendem sair de seu atual emprego por não sentirem que seu trabalho é reconhecido por seus gestores.

Na visão do executivo, a mudança nesse cenário passa principalmente por dar mais atenção ao colaborador, mostrar que ele é importante e que seu trabalho é fundamental para o desenvolvimento da empresa.

“Um exemplo de atitude é, depois da conclusão de um projeto exaustivo, retribuir com folgas ou outras recompensas não monetárias para a equipe. Também é importante discutir sobre as ambições de carreira de cada um e oferecer ideias sobre como alcançar esses objetivos. Além de ser muito objetivo ao dar o feedback, mostrando de que maneira aquele esforço se transformou em resultados positivos para a organização”, conclui Exel.




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