Analista de Sistemas cria site para monitorar buracos em Uberlândia-MG. |
Um site colocado no ar, no último fim de semana, pelo analista desenvolvedor de sistemas Frederico Ferreira, mapeia os principais buracos nas ruas de Uberlândia. A proposta do portal é que a população construa a base de dados, enviando sugestões de locais onde o asfalto apresente irregularidades. O site já tem 13 mil acessos, com 273 sinalizações de buracos, conseguidos por divulgações da ferramenta em redes sociais.
Ferreira teve a ideia de desenvolver o site após ver uma mídia semelhante criada em Curitiba (PR). Para que o visitante contribua com a marcação de um buraco, não é necessário cadastro. “É um mapa colaborativo das ruas da cidade, onde qualquer pessoa pode fazer um alerta. Basta entrar no site, fazer a marcação e informar o e-mail”, afirmou. Caso o buraco seja tampado, a cor da marcação muda de cor, indicando que o problema foi resolvido.
Nesse tempo no ar, o desenvolvedor afirmou que teve o cuidado de descobrir se os buracos cadastrados realmente existem para não haver informações falsas. Ele disse, também, que a ferramenta não objetiva lucro. “É um trabalho para contribuir para a sociedade, uma vez que vi tantas pessoas lesadas com a situação das ruas”, disse.
Ferreira agora trabalha na finalização de algumas melhorias do site. Ele também está na fase final de criação de um aplicativo para celulares, com a mesma função. “A grande quantidade de acessos e a boa repercussão gerou motivação para que eu melhorasse a ferramenta”, afirmou. Com o fim do projeto dos buracos, o analista pretende criar outro site e aplicativo para reunir possíveis focos de dengue.
Interação
O criador do site, Frederico Ferreira, quer uma reposta positiva da Prefeitura para conseguir informações, com certa frequência, sobre quais buracos foram tampados. “Seria muito bacana essa interação com a Prefeitura. Se eles, pelo menos, aprovassem o projeto, já seria de grande ajuda”, disse.
A reportagem do CORREIO de Uberlândia entrou em contato, no início da tarde de ontem (7) com a Prefeitura para saber como o projeto seria visto pelo órgão, mas não recebeu respostas até o fechamento desta edição.