Mercado de TI vai movimentar US$ 3,54 trilhões este ano. |
De acordo com uma previsão do Gartner, o mercado global de TI vai crescer em 2016 somente 0,6% em relação a 2015. A consultoria aponta que o total de investimentos chegará a US$ 3,54 trilhões em 2016, contra US$ 3,52 trilhões em 2015.
O setor que engloba dispositivos (computadores, ultramobiles, celulares, tablets e impressoras) deve diminuir 1,9% este ano. Devido a condições econômicas desfavoráveis, países como Rússia, Japão e Brasil devem ter dificuldade de retomar o crescimento no mercado de telefonia.
No entanto, gadgets premium devem impulsionar o mercado de computadores, junto com a mudança para o Windows 10 e para os computadores baseados no Intel Skylake. Mesmo assim, a consultoria acredita que vai haver uma diminuição na velocidade de aceitação dessas tecnologias neste ano, mas espera que a situação se reverta em 2017, com a estabilização do ambiente econômico.
Além disso, gastos com sistemas centrais de dados deverão chegar a US$ 75 bilhões em 2016, o que representa um aumento de 3% em relação a 2015.
Quanto aos mercados emergentes, os gastos com TI devem totalizar US$ 326 bilhões, um aumento de 5,3% em comparação a 2015. No entanto, países-chave, como Brasil e Rússia, enfrentam crescentes desafios políticos e econômicos. Portanto, nessas regiões, as organizações devem equilibrar o corte de custos com oportunidades de crescimento durante os tempos de preocupação econômica.
O Gartner acredita que o mercado de serviços de TI deve voltar a crescer em 2016, após uma queda de 4,5% no ano passado. Despesas com serviços de TI devem atingir US$ 9,40 bilhões este ano, um aumento de 3,1% em relação a 2015. A razão para isso é a aceleração do impulso de adoção da infraestrutura de nuvem e aceitação desse modelo pelos consumidores.
Entretanto, os gastos com serviços de Telecom devem diminuir 1,2% em 2016, chegando a US$ 1,45 trilhão. O setor será afetado pela abolição das taxas de roaming na União Europeia e em partes da América do Norte. O aumento do tráfego móvel de voz e de dados será insuficiente para compensar a perda das receitas provenientes de tarifas de roaming e premium.