quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Bancos perdem R$ 1,8 bi com crimes cibernéticos.

Bancos perdem R$ 1,8 bi com crimes cibernéticos.
Acessar a conta bancária pela internet e por aplicativos para smartphone é um hábito cada vez mais comum. Só no primeiro semestre de 2015, 58,5% das transações bancárias no país foram feitas por esses canais de atendimento, de acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Ao mesmo tempo em que a facilidade atrai os clientes, esses canais também chamam a atenção de criminosos da internet. Especializados em roubar dados para fazer transações financeiras ilícitas, eles têm causado dor de cabeça: só em 2015, segundo a Febraban, os bancos brasileiros registraram perdas de R$ 1,8 bilhão com fraudes eletrônicas.
Quando um consumidor tenta fazer uma transferência ou pagar uma conta pela internet e tem suas informações interceptadas, o resultado só é percebido na hora de conferir o extrato. A transação indevida é informada para o banco, que é quem paga a conta: além de ressarcir o cliente, a instituição financeira tem dificuldades em recuperar o dinheiro, que na maioria das vezes já foi parar na mão dos criminosos.
“Entre os ataques mais comuns estão fraudes pela internet e a clonagem de cartões. Hoje perdemos mais com fraudes do que com clonagem, mas isso varia”, diz o gerente geral da unidade de risco operacional do Banco do Brasil, Carlos Renato Bonetti.

No caso das fraudes pela internet, o Brasil é considerado pelas empresas de segurança como o “rei dos trojans bancários”. Com esses programas, os cibercriminosos conseguem interceptar tanto as credenciais de acesso ao banco como dados informados ao fazer compras no comércio eletrônico.
Ao se instalar no computador, o trojan também abre caminho para outros programas que permitem monitorar as atividades das pessoas na web. Na maioria das vezes, ele passa desapercebido. É frequente também o uso de páginas falsas, praticamente idênticas à original, prática conhecida como phishing. “Por mais que os bancos invistam em segurança, ainda há pessoas que caem nesse golpe”, diz o especialista em segurança da informação da Symantec no Brasil, André Carrareto.
Flash
Mercado paralelo. Novatos no crime podem compram programas prontos. Um para copiar os dados digitados no teclado custa R$ 900; um código para disseminar um vírus no Facebook custa R$ 70.




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> Fundada em 13 de Outubro de 2011
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