quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Pesquisadores anunciam grande salto na área de computação quântica.

 Pesquisadores anunciam grande salto na área de computação quântica.
 Pesquisadores anunciam grande salto na área de computação quântica.
Pesquisadores na University of New South Wales (UNSW), na Austrália, disseram ter resolvido o último obstáculo que deve tornar realidade computadores quânticos com base em silício. Pela primeira vez, a equipe de engenheiros construiu um portão lógico quântico em silício, tornando possível cá
lculos entre dois qubits de informação.

Na terça-feira (6), Andrew Dzurak, professor e diretor do Australian National Fabrication Facility na UNSW, indicou que a descoberta traz uma grande mudança no cenário. “Nós demonstramos um portão lógico quântico de dois-qubit – o bloco central da computação quântica – e significativamente feito em silício. Por que usamos essencialmente o mesmo dispositivo tecnológico como os chips existentes em computadores, nós acreditamos que será muito mais fácil para produzir um processador em escala do que qualquer outro objeto, que confia em tecnologias mais exóticas.  Isso torna a construção de computadores quânticos mais factível, desde que seja baseada na mesma tecnologia de fabricação como a indústria de computação atual”, disse Dzurak.  Até então, não era possível fazer dois bits quantum conversarem um com o outro e criar um portão lógico usando silício. A equipe de pesquisadores – trabalhando com o Professor Kohei M. Itoh, da Keio University, no Japão, fez isso pela primeira vez.

Isto significa que todos os blocos de construção física para um computador quântico baseado em silício já foram construídos com sucesso, permitindo que os engenheiros finalmente comecem a tarefa de projetar e construir um computador quântico funcional. A equipe da UNSW reconfigurou os transistores que são usados para definir os bits em chips de silício existentes e os transformou em qubits. “O chip de silício no seu smartphone ou tablet já tem cerca de um bilhão de transistores, com cada transistor menos de 100 bilionésimos de um metro de tamanho”, disse Dr Menno Veldhorst, um pesquisador da mesma universidade.  “Nós transformamos aqueles transistores de silício em bits quânticos, garantindo que cada um tenha apenas um elétron associado. Em seguida, armazenamos o código binário de 0 ou 1 sobre o spin do elétron, que está associado com seu campo magnético minúsculo”, explicou. A equipe da UNSW recentemente patenteou um projeto para um chip  de computador quântico em grande escala que permitiria milhões de qubits, todos fazendo os tipos de cálculos que acabam de ser demonstrados. Segundo Dzurak, a equipe agora precisa identificar os parceiros certos para fabricarem o chip quântico em larga escala. A universidade acredita que um processador quântico poderia ter aplicações nas verticais de finanças, segurança e saúde. Permitiria a identificação e desenvolvimento de novos medicamentos ao acelerar compostos farmacêuticos auxiliados por computadores, e ajudaria na criação de materiais mais resistentes e leves desde eletrônicos para consumo a aeronaves.  A UNSW tem estado a frente de descobertas na área. Em abril, pesquisadores disseram que haviam codificado informação quântica em silício usando impulsos elétricos simples, que é um dos vários avanços que a equipe tem trabalhado nos últimos anos. 

Fonte: IDGNOW




> Comunidade Brasileira de Sistemas de Informação
> Fundada em 13 de Outubro de 2011
> E-mail: comunidadebsi@gmail.com
Local: Manaus, Amazonas, Brasil.

‍



Geeks Online: