Das 100 marcas mais valiosas do mundo, 28 são de empresas de tecnologia. |
Pelo terceiro ano consecutivo, Apple e Google ocupam a primeira e a segunda posição do ranking das marcas mais valiosas do mundo,
segundo a Interbrand. Microsoft e IBM também aparecem entre as cinco
primeiras posições. E muitas outras empresas atuantes no mercado de
tecnologia da informação e comunicação figuram entre as 100: Samsung
(7), GE (8), Amazon (10), Intel (14), Cisco (15), Oracle (16), HP (18),
Facebook (23), SAP (26), eBay (32), Hyundai (39), Canon (40), Accenture
(42), Philips (47), Nissan (49), Siemens (53), Sony (58), 3M (59),
Panasonic (65), Adobe (68), Xerox (71), Huawei (88), PayPal (97), e
Lenovo (100).
A IBM trocou de posição com a Microsoft e a Amazon, que foi destaque em 2014 (1), avançou 5 posições em 2015.
O Facebook foi a empresa que mais ganhou na variação anual do
ranking. Pulou da 29ª posição para a 23ª, graças a um aumento de 54 % em
seu valor de marca, seguido pela Apple, que cresceu 43%, e pela Amazon,
que passa a ocupar pela primeira vez o pódio das dez mais valiosas.
PayPal e Lenovo aparecem pela primeira vez. A fabricante de
eletrônicos torna-se a segunda marca chinesa a ser relacionada na lista,
juntando-se à Huawei.
A metodologia da Interbrand para estabelecer o ranking concentra-se
na análise de três fatores: o desempenho financeiro dos produtos ou
serviços da marca, sua influência na decisão de compra de um cliente, e
quão competitiva ela é.
“As marcas que estão no topo estão lá por uma boa razão. Elas ou
transformaram ou melhoraram a maneira como vivemos a nossa vida”, afirma
Jez Frampton, CEO global da Interbrand.
Não por acaso, 28 das 100 empresas na lista da Interbrand são
empresas atuantes no mercado de tecnologia. Nenhuma outra indústria
domina tanto o ranking das marcas mais valiosas do planeta. Sozinhas, as
13 marcas de tecnologia melhor posicionadas representam 33,5% do total
da tabela e reúnem os três maiores crescimentos em relação ao ano
passado.
O motivo? Dados e tecnologia ajudando a otimizar a experiência dos
consumidores, cada vez mais desejosos de estar no controle de suas vidas
e, mais especificamente, projetar pessoalmente a vida que querem
viver. As marcas mais valiosas do mundo têm a capacidade de agir na
mesma velocidade e ritmo das pessoas.
De acordo com a Interbrand, o fenômeno Gafa (Google, Apple, Amazon e
Facebook) mudou a definição de serviços e conectividade, e a forma como
as pessoas passam a ter acesso a escolhas mais diversas. As marcas agora
precisam se mover na velocidades das demandas das pessoas - na
velocidade de suas vidas. E para se moverem na velocidade da vida das
pessoas, as marcas têm de entender as experiências dessas pessoas em
seus micro momentos.
A conexão das pessoas com as marcas é fragmentada. Os consumidores
interagem com milhares e milhares de marcas por dia. Entender melhor os
micro momentos passa a ser crucial, porque em cada um deles as pessoas
julgam as entregas da marca.
Isso significa que as marcas mais bem-sucedidas são aqueles
presentes, com qualidade, em mais momentos da vida das pessoas, afirma
Jez Frampton, Global Chief Executive da Interbrand.
“Muitas das marcas no Top 100 deste ano estão tão alinhadas
intuitivamente com as prioridades das pessoas, que conseguem se integrar
de forma completa no seu dia a dia”, afirma Frampton.
Estar entre as cem marcas mais valiosas do mundo significa combinar
performance financeira superior à capacidade da marca de influenciar
escolhas e ter força frente a seus principais competidores. Além disso,
as marcas devem responder a alguns critérios:
- Ter pelo menos 30% das receitas geradas fora do país de origem
- Ter presença significativa na Ásia, Europa e América do Norte, além de alta cobertura em países emergentes
- Ter informação financeira publicamente disponível e resultados econômicos que superem o custo de capital
A metodologia da Interbrand de avaliação de marca foi a primeira a ser certificada com o ISO 10668.