terça-feira, 20 de outubro de 2015

Ataques hackers atingem uma em cada seis empresas globais.

Ataques hackers atingem uma em cada seis empresas globais.
Ataques hackers atingem uma em cada seis empresas globais.
Uma em cada seis companhias globais sofreu um ataque hacker no ano passado. O dado é de uma pesquisa da Grant Thornton. O levantamento revela que as ameaças cibernéticas estão causando graves prejuízos a empresas do mundo todo, a um custo global estimado em pelo menos US$ 315 bilhões, ao longo dos últimos 12 meses.

O estudo mapeou 2,5 mil líderes empresariais em 35 economias. No Brasil, a percentagem de negócios prejudicados por invasões cibernéticas no período foi de 11%, a mesma taxa computada para toda a América Latina. Tal índice está um pouco abaixo da média global, de 15%.

Globalmente, os setores que mais sofrem com estes ataques são os de finanças e tecnologia. “Ambos apresentam as mais altas percentagens de empresas vitimadas em 2014 (26%, cada um) e também são os que mais reconhecem os riscos e problemas provenientes dos ataques cibernéticos”, aponta um relatório.

Setenta e quatro por cento (74%) das empresas de finanças veem nesse tipo de crime uma forte ameaça para seus negócios; e 55% das companhias da área de tecnologia pensam da mesma forma. De acordo com o estudo, no entanto, poucas empresas compartilham dessa visão. Globalmente, apenas 12% dos negócios consultados reconhecem os ataques cibernéticos como um problema realmente relevante.

No Brasil, esse índice é de 11%. Por outro lado, consultados sobre se as empresas têm já implementada uma estratégia para seguridade cibernética, no mundo todo, pouco mais da metade (52%) das lideranças afirmam possuir um plano para prevenir e contornar o problema. Em território brasileiro, ainda, essa porcentagem é de 44%.

A maioria das empresas com política de segurança cibernética tem como principal foco preservar seus clientes. O vazamento de informações sobre consumidores, sejam elas de cunho pessoal ou financeiro, são um dos principais receios das empresas.

Mas a pesquisa mostra que investir em estratégias de segurança cibernética também tem a ver com a possibilidade de fazer um maior uso da automação e novas tecnologias, proteger informações regulatórias do negócio, economizar no longo prazo e manter a reputação da marca.

A pesquisa da Grant Thornton mostra que os setores que mais possuem políticas de segurança são as áreas turismo (69%), de saúde (66%), de tecnologia (65%) e finanças (64%).

Como evitar

Segundo o relatório, para prevenir o crime digital, é preciso que as empresas adotem medidas proativas, mantendo o tema na agenda das reuniões não apenas dos departamentos de tecnologia como também do board (conselho administrativo). O documento enfatiza que é preciso estabelecer políticas claras para a implementação de práticas que ajudem a amenizar riscos. “Revisões preventivas de segurança cibernética, feitas por uma empresa especializada em estratégias de segurança da informação também ajudam a prevenir ataques”, aconselha.





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