36% das vagas disponíveis atualmente no Brasil são para profissionais de TI. |
Um levantamento inédito feito pela equipe do portal Love Mondays,
comunidade de carreiras e empregos, sobre o perfil das vagas de
trabalho disponíveis no mercado brasileiro mostra que o setor de TI e
Telecom (TIC) é o maior gerador de novos empregos hoje no país.
O estudo do Love Mondays inclui cargos, setores e regiões do país.
Fundado em 2013 para atuar como uma comunidade de carreiras, na qual
profissionais de mais de 60 mil empresas compartilham dados sobre seus
empregadores, o portal oferece serviço de anúncio de vagas desde agosto e
tem mais de 2,3 mil posições em aberto nesse momento.
Do total de vagas, 36% são de empresas de TI e Telecom, em busca de
profissionais especializados nesses segmentos. Indústria de Bens de
consumo aparece em segundo lugar, com 21% das posições, seguida de
Serviços Financeiros com 17%. Os três setores juntos respondem por 74%
de todas as vagas do portal.
Os segmentos de Manufatura Industrial e Consultoria e Contabilidade
respondem por 6% das vagas cada, seguidos de Mídia e Comunicação, com
4%. Já os setores de Agropecuária e Automotivo respondem por 3% e 2% das
vagas, respectivamente.
“É interessante ver que o setor de tecnologia da informação continua
aquecido. Mesmo em tempos de crise, os investimentos nesta área
continuam crescendo pois eles permitem que as empresas criem um
diferencial competitivo, automatizem processos para melhorar a
eficiência e, portanto, reduzir os custos”, diz Luciana Caletti CEO e
uma das fundadoras da Love Mondays..
Por região
Das vagas totais, 73% estão concentradas na região sudeste. O
restante, se divide nas demais regiões do país, sendo 11% na região sul,
4% na região nordeste, 4% norte e 8% no centro-oeste.
Por estados, São Paulo lidera com 61% das vagas, seguido do Rio
Grande do Sul e Rio de Janeiro, empatados com 8% respectivamente. Em
terceiro lugar, Minas Gerais e Paraná, com 4% das vagas para cada um.
Cargos mais procurados
Segundo o levantamento da Love Mondays, 34% das vagas estão
concentradas em posições na base da pirâmide, ou seja, para
profissionais que se encontram em fase inicial de carreira. 20% das
posições abertas são para cargos de analista, enquanto que 14% são
referentes a estágios. Vagas para cargos gerenciais ficam com 12% das
posições, seguidas de posições para consultores (6%), cargos técnicos
(6%) e desenvolvedores (6%).
“Não podemos ignorar os efeitos negativos da crise sobre a renda e a
instabilidade que ela traz ao mercado de trabalho, mas também não
podemos desprezar a realidade de que muitas empresas seguem contratando.
Em muitos casos a contratação se deve à substituição de profissionais,
mas há também setores que sentem menos os efeitos da recessão e que
seguem aumentando o quadro de funcionários. Os setores de TI e de
serviços financeiros são bons exemplos para ilustrar essa condição”,
ressalta Luciana.
Fonte: Computerworld