quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Aliança Mundial de TI vem ao Brasil cobrar investimentos na indústria de Informática.

Aliança Mundial de TI vem ao Brasil cobrar investimentos na indústria de Informática.
Aliança Mundial de TI vem ao Brasil cobrar investimentos na indústria de Informática.
O secretário-geral da Aliança Mundial de Tecnologia da Informação e Serviços (WITSA), James Poisant, tem liderado, juntamente com a Federação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – ASSESPRO, um movimento de convencimento das autoridades brasileiras sobre a necessidade de redirecionar os investimentos em TI para privilegiar pesquisas de grande impacto. Poisant destaca a urgência no desenvolvimento de políticas públicas voltadas à indústria de TI no sentido de evoluir não só o setor econômico, mas o social.

A partir da segunda-feira (14), o secretário-geral da WITSA se reúne, em Brasília, com representantes de diversas esferas do governo a fim de sensibilizar o poder público para o potencial que a inovação tecnológica tem de transformar o cenário de crise pelo qual o país atravessa.

No último mês, a Fundação Nacional de Ciências dos EUA (NSF) reuniu especialistas de diversas áreas para buscar maneiras garantir a permanência dos benefícios da TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). A conclusão foi de que os investimentos privados em produtos não são suficientes para viabilizar um verdadeiro avanço. A esfera governamental precisa se envolver como ator principal para viabilizar pesquisas que alcancem a ciência e nano escala e outras áreas chaves”, disse Poisant.

O envolvimento da WITSA se justifica pela escolha do Brasil para sediar o Congresso Mundial de Tecnologia da Informação – o maior evento internacional sobre o tema que é organizado pela Aliança desde 1978. No Brasil, o WCIT (sigla em inglês) ocorrerá em outubro de 2016, em Brasília, e abrirá as portas da América do Sul para os membros da WITSA originados de 82 países.

Teremos neste evento a oportunidade de expandir o comércio, as relações internacionais e as inovações de mercado de forma bastante benéfica para a indústria mundial de TI e para a ASSESPRO, que proporcionará um ambiente de negociações em escala internacional para seus membros. O maior beneficiado, no entanto, será o Brasil que poderá amenizar os efeitos da crise econômica abrindo seu mercado de TI para o mundo e mudando de forma considerável a imagem burocrática e cara que tem no exterior sobre a exportação de produtos e serviços”, pontuou o presidente da ASSESPRO Nacional, Jeovani Salomão.

As reuniões prévias realizadas a cada três meses entre Poisant, empresários, entidades e as autoridades brasileiras têm o objetivo de preparar o país para que esteja mais atrativo do ponto de vista comercial na ocasião do evento. Essa estratégia inclui o mapeamento do potencial brasileiro em TI e dos países e empresas que são interessados em investir nos recursos que já existem no Brasil, além de direcionar para um debate governamental permanente que coloque a TI como destaque na matriz econômica do país no momento de crise, uma vez que o setor tem conseguido resultados positivos crescente em todo o mundo.

Posicionado em primeiro lugar na América Latina e em sétimo no mundo, o Brasil apresenta dados consideráveis no que diz respeito ao volume de investimentos direcionados à Tecnologia da Informação. O mercado doméstico movimentou 60 bilhões de dólares em 2014, ou seja, 2,6% do PIB brasileiro e 3% do total de investimentos de TI no mundo. Esse montante privilegia o desenvolvimento de hardware, software e serviços.

Dados como esses apontam que o país necessita de avanços para se equiparar às grandes potências mundiais de TI. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os países que realizaram grandes revoluções tecnológicas passaram por um processo extenso de pesquisas e desenvolvimento teórico do setor, com destaque para as encomendas tecnológicas como soluções em áreas diversas, tais como saúde, meio ambiente, transporte e demais temas ligados à sustentabilidade e qualidade de vida.

De forma objetiva, a cúpula reunida pela Fundação Nacional de Ciências dos EUA listou algumas das tendências que deveriam ter maior atenção no atual cenário mundial de TI, são eles o sensoriamento e informática com baixo consumo de energia, sistemas ciberfísicos, armazenamento inteligente, ecossistema de comunicação em tempo real, segurança multinível e escalável, manufatura de próxima geração, computação por insights e plataforma de teste da Internet das Coisas.

Uma nova lista de prioridades e outras formas interdisciplinares de contribuir com o desenvolvimento da Era Digital será construída a partir do WCIT Brasil 2016, quando já estão confirmados nomes como Vint Cerf (Google), Alan Marcus (Fórum Econômico Mundial), Randeep Sudan (Banco Mundial), Torbjörn Fredriksson (UNCTAD), Andrew Wyckoff (OCDE), Fadi Chehadé (ICANN), Joan Dzenowagis (OMS), Ivo Ivanovski (Ministro de TI da Macedônia), Alexander Mora (Ministro do Comércio Exterior da Costa Rica), entre outros.




> Comunidade Brasileira de Sistemas de Informação
> Fundada em 13 de Outubro de 2011
> E-mail: comunidadebsi@gmail.com
Local: Manaus, Amazonas, Brasil.

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