Mercado de TI no Brasil vai crescer 7,3% o dobro da média mundial em 2015, apensar do dólar alto. |
O setor de tecnologia da informação (TI) vive um bom momento e deve crescer 7,3% em 2015. Além disso, as movimentações do ano passado colocaram o Brasil como o 7º mercado mundial. As informações são da Associação Brasileira das Empresas de Software, que divulgou na quinta (13) um balanço do setor durante a ABES Software Conference, em São Paulo.
A previsão para 2015 é maior do que a taxa registrada em 2014, que foi de 6,7%. O número é mais que o dobro da média mundial prevista para este ano, que será de 3,43%.
Em 2014, foram dispendidos, mundialmente, US$ 2,09 trilhões em TI. No ranking mundial, o Brasil se manteve na 7ª posição, com investimentos na ordem de US$ 60 bilhões, 3% do mercado mundial. Os Estados Unidos manteve a liderança com 679 bilhões de dólares. Já a China superou o Japão com 201 bilhões de dólares e se posiciona em 2º lugar no ranking.
Tendências
Jorge Sukarie, presidente da entidade, disse que os números, levantados pela IDC, mostram que a indústria de TI vive uma grande oportunidade em tecnologia para seguir com o crescimento. “Apesar da situação desafiadores, temos uma oportunidades para seguir crescendo mais do que a média mundial”, disse.
De acordo com as previsões citadas no estudo, a receita total com serviços de Telecom, que incluem soluções móveis e custos de profissionais para redes corporativas, alcançará US$ 104 bilhões, em 2015. O uso de ferramentas móveis chegará a 1/3 dos funcionários de empresas médias e grandes.
Já as vendas de tablets, smartphones e computadores somados representarão 45% dos investimentos em TI no Brasil, em 2015. O estudo ainda prevê uma ampliação do mercado de segurança devido ao avanço do cloud computing, chegando a US$ 117 milhões no Brasil, neste ano. Infraestrutura e serviços para nuvem terão crescimento superior a 50% do mercado de Cloud pública no Brasil, em 2015.
Nas tendências apontadas, a IOT ou Internet das Coisas ganha visibilidade com a previsão de mais de 130 milhões de produtos conectados no Brasil e, aproximadamente, metade da América Latina. Outro ponto citado está relacionado ao desenvolvimento voltado à 3ª plataforma: application development e deploymen” seguirão acelerados, em 2015, chegando a US$ 1.344 milhões. Já business intelligence e analytics devem atingir US$ 788 milhões, em 2015.
Investimentos
Na parte dos investimentos, o estudo aponta que o Brasil está posicionado em 1º lugar no ranking do setor de TI na América Latina, com 46% desse mercado que, em 2014, somou US$ 128 bilhões. Ao considerar isoladamente o mercado de software, o faturamento atingiu no ano passado a marca de US$ 11,2 bilhões, sem exportações. Já o de Serviços registrou valor na ordem de US$ 14 bilhões no mesmo período.
Na divisão por regiões, o Sudeste segue liderando com folga, com percentual de 60,67%. O Nordeste ficou em terceiro, com 10,1% do total de investimentos. O Centro-oeste registrou, em segundo, 10,9% de participação; já o Sul ficou com 14,53%. Já o Norte do país foi o que menos investiu no setor, com um percentual de 3,7%.
Os números trazem boas notícias para o mercado de tecnologia, que parece enfrentar o alardeado pessimismo com a economia com mais segurança. É também importante colabora com o ambiente de inovação e captação de investimento por parte de startups.
Os dados, diz a ABES, devem ser lidos de maneira crítica em relação à conjuntura atual. É que os dados foram colhidos pela IDC no início deste ano e ainda podem ser impactados pela variação cambial.
A previsão para 2015 é maior do que a taxa registrada em 2014, que foi de 6,7%. O número é mais que o dobro da média mundial prevista para este ano, que será de 3,43%.
Em 2014, foram dispendidos, mundialmente, US$ 2,09 trilhões em TI. No ranking mundial, o Brasil se manteve na 7ª posição, com investimentos na ordem de US$ 60 bilhões, 3% do mercado mundial. Os Estados Unidos manteve a liderança com 679 bilhões de dólares. Já a China superou o Japão com 201 bilhões de dólares e se posiciona em 2º lugar no ranking.
Tendências
Jorge Sukarie, presidente da entidade, disse que os números, levantados pela IDC, mostram que a indústria de TI vive uma grande oportunidade em tecnologia para seguir com o crescimento. “Apesar da situação desafiadores, temos uma oportunidades para seguir crescendo mais do que a média mundial”, disse.
De acordo com as previsões citadas no estudo, a receita total com serviços de Telecom, que incluem soluções móveis e custos de profissionais para redes corporativas, alcançará US$ 104 bilhões, em 2015. O uso de ferramentas móveis chegará a 1/3 dos funcionários de empresas médias e grandes.
Já as vendas de tablets, smartphones e computadores somados representarão 45% dos investimentos em TI no Brasil, em 2015. O estudo ainda prevê uma ampliação do mercado de segurança devido ao avanço do cloud computing, chegando a US$ 117 milhões no Brasil, neste ano. Infraestrutura e serviços para nuvem terão crescimento superior a 50% do mercado de Cloud pública no Brasil, em 2015.
Nas tendências apontadas, a IOT ou Internet das Coisas ganha visibilidade com a previsão de mais de 130 milhões de produtos conectados no Brasil e, aproximadamente, metade da América Latina. Outro ponto citado está relacionado ao desenvolvimento voltado à 3ª plataforma: application development e deploymen” seguirão acelerados, em 2015, chegando a US$ 1.344 milhões. Já business intelligence e analytics devem atingir US$ 788 milhões, em 2015.
Investimentos
Na parte dos investimentos, o estudo aponta que o Brasil está posicionado em 1º lugar no ranking do setor de TI na América Latina, com 46% desse mercado que, em 2014, somou US$ 128 bilhões. Ao considerar isoladamente o mercado de software, o faturamento atingiu no ano passado a marca de US$ 11,2 bilhões, sem exportações. Já o de Serviços registrou valor na ordem de US$ 14 bilhões no mesmo período.
Na divisão por regiões, o Sudeste segue liderando com folga, com percentual de 60,67%. O Nordeste ficou em terceiro, com 10,1% do total de investimentos. O Centro-oeste registrou, em segundo, 10,9% de participação; já o Sul ficou com 14,53%. Já o Norte do país foi o que menos investiu no setor, com um percentual de 3,7%.
Os números trazem boas notícias para o mercado de tecnologia, que parece enfrentar o alardeado pessimismo com a economia com mais segurança. É também importante colabora com o ambiente de inovação e captação de investimento por parte de startups.
Os dados, diz a ABES, devem ser lidos de maneira crítica em relação à conjuntura atual. É que os dados foram colhidos pela IDC no início deste ano e ainda podem ser impactados pela variação cambial.