segunda-feira, 3 de agosto de 2015

IBM vai recrutar 1.000 mil designers de software.

 IBM vai recrutar 1.000 mil designers de software.
 IBM vai recrutar 1.000 mil designers de software.
A IBM é a mais nova entusiasta, entre os players tradicionais de TI, a enxergar o design como um diferencial essencial no mundo dos softwares corporativos. Na última semana, o gerente geral da divisão de Design (aparentemente uma posição real) na Big Blue, Phil Gilbert afirmou aos participantes de uma conferência focada em open source que a empresa de 130 anos de idade irá criar uma cultura de design.

"Queremos trazer o design para tudo o que fazemos", anunciou o executivo, explicando que isso significa mudar pessoas, práticas e ambientes envolvidos no desenvolvimento de softwares. Para que isso aconteça, adicionou, empresa está comprometida com a contratação de 1 mil designer ao longo dos próximos seis anos. A ideia é que dois terços desse contingente seja de profissionais recém-formados.

O objetivo é que esses funcionários ajudem a organização a aplicar conceitos como o de design thinking, a fim de "gerar resultados muito melhores para os nossos clientes", disse. Recentemente, a companhia instituiu o “design camp” em uma base que mantém em Austin (Texas) e replicou o conceito em menor escala em outros escritórios ao redor do mundo.

Talvez tão importante quanto isso foi o fato de a companhia ter criado um plano de carreira para os designers, elevando a função como um posto oficial, semelhante ao de desenvolvedor de software, com títulos como "distinguished designer" e Fellow (para aqueles que ainda não atingiram tal status).

Com o aumento da pressão para desenvolver tecnologias cada vez mais amigáveis, temas focados na usabilidade de sistemas ganham importante em players tradicionais de tecnologia da informação. A ideia, portanto, é não mais entregar produtos que não encantem os usuários.

Alguns podem dizer que é uma tentativa para mudar uma reputação “conservadora” da companhia, alicerçada em um mundo feito de trabalhadores trajando terno e gravata. Por isso, Gilbert ressalta que o plano busca unidade, não uniformidade. O esforço, segundo ele, será “misturar o velho com o novo”.

O líder da área acredita que a inclinação trará um impacto enorme ao futuro da empresa, mas reconhece que isso ainda levará tempo para realmente ocorrer. A estratégia, afirma, é primeiro encontrar pessoas para ajudar no processo de mudança da mentalidade, para então conquistar pequenas vitórias e trazer mais gente para o projeto. A meta final? “Alinhar toda a empresa para um foco centrado nas pessoas”, conclui.





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