sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Ensino de robótica e programação cai no gosto dos alunos no interior de SP.

Ensino de robótica e programação cai no gosto dos alunos no interior de SP.
Ensino de robótica e programação cai no gosto dos alunos no interior de SP.
Escolas no interior de São Paulo apostaram em uma novidade que caiu no gosto dos alunos. As crianças estão aprendendo a construir robôs e a criar jogos de computador.

É só a aula começar para o silêncio tomar conta da sala. E o motivo, já dá para desconfiar. E olha que a aula exige conhecimentos de matérias que poucos gostam. “Conceitos de matemática, de física, conceitos de engenharia”, diz um professor.

Desde que a robótica entrou para a grade curricular da escola, crianças e adolescentes tem 'quebrado a cabeça' se reinventando em cada experiência. “A gente aqui, na verdade, criou a base de um robô, que depois a gente vai colocar uns acessórios e fazer com que ele vá limpando as coisas. Tem uns botões, que você pode programar ele ou pode usar um programa no computador”, mostra um estudante.

A teoria aplicada na prática vira diversão e conhecimento que será usado durante a vida toda. Agora imagine você combinar algo que as crianças gostam muito e ao mesmo tempo ensinar conceitos de uma profissão que não para de crescer. Computadores, internet, jogos, programação. Uma escola em Campinas é uma das poucas no Brasil a investir nesse tipo de curso para crianças a partir de sete anos de idade. Lá, elas vão aprender a criar jogos, sites, aplicativos e até programas de computador.

Eduarda de Albuquerque tem 10 anos. Em um mês de aula, ela conta que já criou 4 jogos. Em um deles, as bananas substituem as teclas do computador. “Cada fio é uma função, direita, esquerda, para cima e para baixo, aí você vai ganhando ponto se você pegar as frutinhas”, explica a menina.

Kaiky de Sousa criou um daqueles joguinhos clássicos dos anos 80. Uma nave que destrói os invasores do espaço. Mas, ele disse que dá para ir muito além disso. “Você pode fazer tudo o que quiser, você tendo criatividade e paciência você consegue ser um programador”, diz.

O curso foi inspirado em uma metodologia que já existe em escolas americanas e europeias. Para a pesquisadora da Unicamp, Paula Dornhofer Costa, criar desde cedo o interesse por programação ajuda a desenvolver o chamado pensamento computacional. "Isso tudo vai dar uma capacidade para o jovem de criação, de inovação, que é um fator extremamente importante para qualquer país que queira se desenvolver economicamente", afirma.

Para a mãe de Eduarda, a revolução já começou em casa com o interesse da filha pela novidade. “Ela tinha uns desafios para conseguir vencer e ela, todo dia, tinha interesse em fazer isso”, afirma. “Muito legal, muito divertida. Eu estou pensando em ser professora de jogos de informática e tecnologia", diz Eduarda. Confira o vídeo da reportagem aqui feita pelo 'Bom Dia Brasil' da Rede Globo. 





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