segunda-feira, 22 de junho de 2015

Falha põe em risco mais de meio bilhão de smartphones Samsung.

 Falha põe em risco mais de meio bilhão de smartphones Samsung.
 Falha põe em risco mais de meio bilhão de smartphones Samsung.
A investigação da NowSecure apontou que hackers, através da falha do SwiftKey, podiam ter acesso a privilégios de sistema. Como faz parte do pacote de apps que personaliza o Android dos aparelhos da Samsung, ele não pode ser desinstalado, o que deixa uma porta aberta que pode ser explorada.

O SwiftKey é o terceiro teclado mais popular do planeta, disponível para Android e iOS. A versão baixável nas lojas de aplicativos do Google e da Amazon já teve a correção aplicada, e é altamente recomendável que os usuários a atualizem.

O problema é que a versão embutida no Android da Samsung depende de uma atualização de sistema vinda da fabricante, que só depois de validar a aplicativo, pode aplicá-la. E nesse interim, os usuários ficaram desprotegidos.
A imprensa internacional noticiou que a Samsung teria conhecimento da vulnerabilidade desde dezembro do ano passado, altura em que a NowSecure também notificou a unidade de segurança do Android do Google.

De acordo com a NowSecure, a falha permite acesso não autorizado ao GPS do dispositivo, bem como ao microfone e à câmera, transformando-o num aparelho de espionagem digital. Também podem ser instalados, sem o conhecimento do usuário, aplicativos que espalham malware, recolham dados de SMS, voz e dados pessoais de navegação privada em apps e internet. Até cooptados em botnets os aparelhos podem ser, tal profundo é o controle que a falha permite.

Apesar de a Samsung ter, no passado mês de março, disponibilizado às operadoras de telecomunicações uma correção, a NowSecure afirma que no momento não há forma de saber se a solução foi devidamente aplicada e que, dada a multiplicidade de modelos de smartphones e o número de operadoras no mundo, é difícil saber o volume de aparelhos cuja segurança se encontra em risco.

A empresa, como noticiou a Bloomberg, vai liberar uma atualização do Knox, o seu software de segurança, que deverá corrigir a falha nos smartphones afetados.

A medida é inteligente. Em vez de criar uma nova e possivelmente demorada versão de sistema, a sul-coreana vai usar justamente um dos diferenciais de seus aparelhos, o Knox, para barrar qualquer acesso não autorizado originado pelo SwiftKey. Não deixa de ser um curativo, mas é eficaz.

Fonte: Bitmag





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