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| Hermann Rauth se diverte criando sons de famosos games. |
Exemplos de profissionais que perseguiram uma atividade que além de dinheiro, trouxe realização.
Ontem, 1º de maio, foi o Dia do Trabalho. Data destinada a quem dedica horas do dia ao desenvolvimento de atividades que geram riqueza, mas nem sempre apontadas como as mais agradáveis. Mas há quem consiga ter no trabalho a realização de um sonho, ou no mínimo, se divertir com a atividade escolhida.
Esse é o caso de três pessoas encontradas pela reportagem — uma professora de dança, um chef de cozinha e um sound designer de games. No caso do game audio designer, Hermann Rauth, a diversão é literal. Ele é o responsável por criar os sons dos games que fazem sucesso com a garotada.
Formado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), ele revela que começou a atuar na área entre 1996 e 1997, mas só a partir de 2006 é que resolveu se dedicar exclusivamente ao trabalho de sound designer.
“Eu descobri o game dev (nome dado a quem desenvolve jogos) quando era garoto ainda. Em 1983 eu ganhei meu primeiro computador e por falta de jogos, um mês depois eu e meu irmão fizemos nosso primeiro game”, conta.
Ontem, 1º de maio, foi o Dia do Trabalho. Data destinada a quem dedica horas do dia ao desenvolvimento de atividades que geram riqueza, mas nem sempre apontadas como as mais agradáveis. Mas há quem consiga ter no trabalho a realização de um sonho, ou no mínimo, se divertir com a atividade escolhida.
Esse é o caso de três pessoas encontradas pela reportagem — uma professora de dança, um chef de cozinha e um sound designer de games. No caso do game audio designer, Hermann Rauth, a diversão é literal. Ele é o responsável por criar os sons dos games que fazem sucesso com a garotada.
Formado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), ele revela que começou a atuar na área entre 1996 e 1997, mas só a partir de 2006 é que resolveu se dedicar exclusivamente ao trabalho de sound designer.
“Eu descobri o game dev (nome dado a quem desenvolve jogos) quando era garoto ainda. Em 1983 eu ganhei meu primeiro computador e por falta de jogos, um mês depois eu e meu irmão fizemos nosso primeiro game”, conta.
Apesar disso, Rauth era como a maioria dos garotos de sua época e achava que deveria tentar a carreira de música, formar uma banda e gravar CD e tal. Depois de passar por um período meio perdido, quando resolveu se dedicar à área, ele conta que foi buscar informações no exterior, pois não havia muita coisa sobre o assunto no Brasil.
“Entrei num site chamdo moddb.com (que agregava projetos de mods ou modificações de jogos) procurei por games que precisavam de sound designer e me candidatei a todos”, lembra. “Mandei um apanhado de 12 sons e os 16 projetos nos quais me candidatei, queriam me contratar”, comemora.
A partir daí, Rauth conta que se decidiu pela área. Passado um tempo, foi convidado a fazer parte da Sonic Valley, uma espécie de super grupo de sound designers de mods. Dentro deste grupo, Rauth revela que conheceu profissionais de outras nacionalidades e, mais tarde, trabalhou com eles em projetos ultra conhecidos, como Mass Effect, Borderlands, Battlefield, Call Of Duty, GTA, Batman, Star Citizen, os jogos do LEGO, etc.
“Isso me colocou no mapa. Daí anos depois, por causa de todo esse networking, eu comecei a trabalhar para empresa Euphonious, na Escócia, do ex-diretor da Rockstar (que faz GTA) e estou com eles até hoje” conta.
Além de atuar com games, que conhece e gosta desde garoto, Rauth está o tempo todo em contado com pessoas de outras culturas, o que por si já representa ampliação de conhecimento. Ele conta que a equipe de Euphonious é internacional. O diretor da empresa, Raymond Usher é da Escócia. Já o diretor de criação e programação, Dimitris Plagiannis é grego e também desempenha papel de compositor e arranjador na equipe. Já Rauth que é curitibano de descendência alemã.
Fonte: Bem Paraná
