quinta-feira, 28 de maio de 2015

Conheça as oito melhores empresas de TI para mulheres trabalharem.

Conheça as oito melhores empresas de TI para mulheres trabalharem.
Conheça as oito melhores empresas de TI para mulheres trabalharem.
As mulheres respondem por um quarto da força de trabalho no setor de tecnologia da informação. Aproximadamente 18% das graduações em ciência da computação são delas. Apesar dos números, o trabalho feminino é sub-representado na indústria de TI. O ambiente inóspito é a causa do abandono duas vezes mais rápido que o masculino.

As empresas precisam de talento técnico e as mulheres representam mais da metade do capital intelectual do mercado. Se essas companhias desejam atrair os melhores profissionais, então é fundamental que não negligenciem as habilidades que as mulheres têm a oferecer”, atesta Telle Whitney, CEO do Instituto Anita Borg (ABI), ONG que trabalha para avançar a condição feminina na indústria da computação.

Representatividade é chave para recrutar e preservar mais mulheres no setor de TI: empresas com figuras femininas em posições de liderança tendem a atrair mais mulheres.

Para identificar companhias que medem e trabalham para mudar a sub-representação feminina, o ABI divulgou sua lista das melhores empresas para mulheres tecnólogas. As oito empresas de TI incluídas no índice são Accenture, Apple, eBay, GoDaddy, Google, IBM, Rackspace Hosting e Salesforce. O estudo também lista departamentos de tecnologia de outras seis empresas: BNY Mellon, American Express, Goldman Sachs, T. Rowe Price, USAA e Methodology.

O índice da ONG permite que mulheres em busca de construir carreiras em cargos técnicos identifiquem as empresas que lideram os esforços para aumentar a inclusão feminina e apresentam bons resultados. Para as companhias listadas, o índice funciona como uma resposta melhor a seus esforços de inclusão de gênero do que o simples estudo dos seus próprios dados.

O ABI considerou 35 companhias de tecnologia com um contingente técnico total acima de 435 mil pessoas. O sistema de pontuação se baseia em percentuais de recrutamento, taxa de promoção, representação feminina no nível sênior e outros fatores.

"A informação utilizada para marcar e classificar as empresas são os dados apresentados por elas mesmas. Elas informam o número geral de mulheres em posições tecnológicas e então nós as dividimos nos níveis inicial, mediano, sênior e executivo. Esses números são reportados em um espaço de no mínimo dois anos, de modo a conseguirmos medir as tendências ao longo do tempo”, discorre a vice-presidente do instituto, Elizabeth Ames.

Nós também medimos os percentuais de contratação e promoção ano por ano – juntar todos esses dados e usar uma metodologia estatística padrão nos permitiu estabelecer uma média. As empresas que apresentaram resultados superiores a ela estão na lista”, acrescentou.

Comprometimento

Nem todas as companhias no relatório do ABI ficaram acima da media, mas ainda assim apresentam tentativas consideráveis de equiparar seus contingentes feminino e masculino. Ames afirma que todas elas sabem o que devem melhorar para atrair, contratar e preservar mulheres em sua força de trabalho, assim como se empenham para expandir o acesso feminino a seus cargos técnicos.

As empresas no índice demonstraram comprometimento com o avanço feminino nos cargos técnicos e com a criação de uma cultura onde essas mulheres possam prosperar”, assegura a CEO Whitney. “Mas os dados divulgados publicamente pelas empresas não são suficientes por si só. A ABI reconhece a importância de analisar esses dados de modo detalhado para entender onde as mulheres emperram ou abandonam o setor, de modo que as companhias possam avaliar melhor os progressos e os desafios enfrentados pelas mulheres”, orienta.





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