Ava Brodie. |
Ava Brodie, uma jovem americana já tem um domínio considerável de
programação e quer ser uma inspiração para outras garotas de sua idade. A garota gostaria de criar um clube exclusivo para outras meninas de
sua escola a participar de aulas para ter contato com a criação de jogos
e programação, com aprendizado das linguagens Python e Ruby.
Ava vê a diferença entre gêneros já entre as crianças de sua idade e
por isso quer incentivar as meninas de sua idade. “Os garotos têm coisas
em que eles se interessam mais, como videogames, e pensam ‘eu posso
fazer um desses de verdade’”, explica ela, apontando a falta de
incentivo similar no sexo oposto.
O interesse no projeto da jovem foi tão grande que ela chegou a
participar do Tech Superwomen Summit, evento para que mulheres do mundo
da tecnologia discutissem sua participação no mercado e como fazer o
gênero feminino ser uma parte maior do ramo.
O mercado é majoritariamente masculino, sim, mas na ocasião, ficou
retratado que Ava Brodie combate uma das adversidades das mulheres em
tecnologia, alimentando o interesse em tecnologia, mas esta não é nem de
longe a única barreira. Todo o caminho é adverso, começando pela
educação nas escolas, passando pela a quantidade de mulheres que
desistem do diploma em ciência da computação ou abandonam o campo de
tecnologia, assim como a questão de mulheres que criam suas próprias
empresas mas encontram mais dificuldades para conseguir financiamento e
apoio, explica Kimberly Bryant, fundadora do Black Girls Code.
Mas Ava enxerga a situação de uma forma mais inocente. “É muito
simples. Eu quero que todos entendam que quase tudo é baseado em
tecnologia, mesmo quando você está apenas fazendo seu dever de casa em
seu computador”, explica ao Daily Dot.
“It’s so simple,” she said. “I want to get people to realize that
almost everything is based on technology, even when you’re just doing
your homework on the computer.”