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Inteligência emocional e conhecimento sobre a empresa onde se pretende
trabalhar, bem como seu mercado de atuação, são hoje algumas das
características esperadas pela maioria dos empregadores.
De acordo com o professor Agnaldo Freire, do Instituto Federal Baiano,
saber trabalhar em equipe, buscar capacitação acadêmica por meio de
especializações e ser criativo já é "meio caminho" andado para o sucesso
profissional.
Universidades
"Programas de intercâmbio, marketing pessoal, gestão de finanças
pessoais, formação de networking, envolvimento voluntário em projetos
sociais são valorizados em processos seletivos do Google", observa.
Atualmente, as grandes empresas estão em busca de bons profissionais
dentro das universidades. Conforme Cecília Spinola, coordenadora de
trajetórias e empregabilidades da Unifacs, o estudante, durante a sua
vida universitária, deve se envolver em projetos que complemente a sua
formação.
"No mundo contemporâneo, em que o conhecimento e a inovação são a base
para a competição empresarial, as organizações buscam profissionais que
sejam flexíveis e que demonstrem capacidade de aprender a aprender e em
variadas áreas de conhecimento", afirma Spinola.
De olho nas oportunidades, o estudante de ciência da computação Rodrigo
dos Avelar já fez intercâmbio e agora aposta no estudo de um terceiro
idioma.
"Hoje sou fluente em inglês e estudo espanhol. Não perco cursos rápidos
e congressos, mesmo em áreas periféricas. O mercado quer quem sabe além
da sua área de atuação", constata.
Criatividade pode ser estimulada
O desenvolvimento de habilidades, tanto acadêmicas quanto emocionais,
não é tarefa apenas do estudante. As instituições de ensino também têm
sua responsabilidade nesse assunto. De acordo com a coordenadora do Centro de Carreiras da Unijorge, Maria
Alessandra Calheira, as IES precisam estimular a criatividade dos alunos
permanentemente com recursos tecnológicos e encorajamento para novas
experiências fora de sala.
"Cada profissional que precise utilizar a criatividade como uma
ferramenta do seu trabalho deve saber reconhecer a inovação. E as
instituições precisam acompanhar essa demanda do mercado", disse
Calheira.
Habilidades
No caso específico do Google, como observa a coordenadora, a busca é por profissionais com raciocínio rápido, capacidade de solucionar problemas, visão de futuro e muita criatividade, características que podem ser desenvolvidas pelas IES.
No caso específico do Google, como observa a coordenadora, a busca é por profissionais com raciocínio rápido, capacidade de solucionar problemas, visão de futuro e muita criatividade, características que podem ser desenvolvidas pelas IES.
Há, ainda, a capacidade de desenvolver projetos individualmente, apesar
de saber trabalhar em equipe. "O estudante deve também dominar
ferramentas para os cargos técnicos, que correspondem a cerca de 50% das
ofertas existentes".
Assim, o planejamento de carreira deve começar durante o curso superior, de preferência logo no início.
Para o especialista em coaching Marcus Antonio de Freitas, pedir
orientações de professores e coordenados bem posicionados no mercado é
uma boa dica. "São pessoas com visão ampla que ajudam a traçar metas
para a carreira", diz.
Confira os pontos valorizados pelas empresas
Experiência InternacionalDurante o curso de graduação ou logo após a formatura, o estudante que passou por experiências de estudos e trabalhos fora do país se torna mais desejado pelas empresas, especialmente pelo Google, grupo em que os profissionais são os mais cosmopolitas do mercado de trabalho
Formação continuada
A tecnologia e o acesso à informação estão mais fáceis e em constante evolução. Com isso, o profissional que quer alcançar o Google não pode se descuidar dos estudos e procurar sempre especialização em diversas áreas, participar de congressos, pós-graduação, entre outros cursos.
Interatividade e inovação
Saber trabalhar em equipe é um dos requisitos do mercado como um todo. Mas quem aposta no Google precisa ter essa característica ainda mais acentuada e saber interagir com todos os funcionários da empresa. Além disso, a criatividade, que resulta em grandes projetos, é essencial.
Domínio de língua estrangeira
Falar outros idiomas, hoje, não é mais um diferencial no mercado. Com a globalização e as relações internacionais mais estreitas, o mínimo que um profissional deve ter é fluência em inglês. Para o Google – empresa internacional –, destaca-se quem fala fluentemente, pelo menos, três idiomas