quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Jovem de 14 anos, hackeia carro com seu sistema de apenas R$ 40,00.

Garoto invadiu o sistema automotivo com facilidade.
Um garoto de 14 anos impressionou (e assustou) a indústria automotiva ao hackear um carro com muita facilidade durante uma convenção de segurança da informação. Equipado com equipamentos eletrônicos que ele comprou com apenas 15 dólares em uma loja de departamentos, o adolescente conseguiu destravar e dar a partida em um carro conectado. A marca do veículo hackeado não foi revelada.

O garoto, que também não foi identificado, construiu sua própria placa de circuito durante uma madrugada. No dia seguinte, o menino conseguiu hackear facilmente o carro, destravando suas portas e acionando, de forma remota, a ignição do veículo. O adolescente também ligou os limpadores de para-brisa e o sistema de áudio. A invasão aconteceu durante uma competição de cibersegurança promovida pela entidade de pesquisa em tecnologia da informação Battelle.

Anuja Sonalker, cientista chefe da organização, afirmou que esse foi um "momento chave" para a indústria automotiva. "As montadoras que participaram da competição perceberam 'Hum, a barreira para entrar era bem menor do que imaginávamos'. Não é preciso ser um engenheiro. Você pode ser uma criança com 14 dólares."

A notícia surge em um momento que a indústria automotiva e de tecnologia está investindo pesado em carros conectados. No mês passado, a Ford abriu um centro de pesquisas no Vale do Silício. O Google está desenvolvendo um carro autônomo e especula-se que a Apple também esteja criando um carro elétrico.

Segundo Sonalker, as principais ameaças aos carros conectados são invasões, "sequestros", bem como malwares e roubos de dados de direção.

A pesquisadora considera que é uma "missão impossível" prevenir completamente essas invasões e afirma que minimizar os danos e consequências é crucial. Para isso, melhores sistemas e padrões de detecção de invasões, além da cooperação entre governos e montadoras, serão cruciais.

"Poderemos não acertar de primeira, mas uma cooperação entre diversos agentes é a melhor forma de encarar esse problema", afirma Sonalker.





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