Organograma do Sistema Brasileiro de Defesa Cibernética. |
Como todos sabem está rolando uma guerra cibernética entre Estados Unidos e Coreia do Norte, iniciada por causa de um filme americano sobre o ditador norte-coreano. Hackers de alta capacidade estão agindo em ambos países primeiramente um ataque coreano em cima da Sony praticamente obrigado a empresa a não lançar o filme, por outro lado a relatos de que a internet da Coreia do Norte esteja sofrendo quedas gigantes devidos a ataque americano, no meio dessa confusão fica a pergunta:
O Brasil está preparado ou se preparando para uma eventual guerra cibernética?
Vamos lá, o país possuí o CiberDef (Laboratório de Defesa Cibernética) que conta com diversos Engenheiros da Computação, Mestre em Sistemas e Computação além de Doutores em Informática.
A Estratégia Nacional de Defesa (END), aprovada pelo Decreto no 6.703, de 18 de dezembro de 2008, considera que existem três setores estratégicos da Defesa: o nuclear, o cibernético e o espacial. A partir de então, a defesa do setor cibernético foi considerada prioritária para o Exército Brasileiro.
O Laboratório de Defesa Cibernética do IME (LabDCiber-IME)
tem como principal objetivo proporcionar o ambiente adequado para o
desenvolvimento das atividades de C&T e RH voltadas para o setor
cibernético. A formação especializada de recursos humanos na área, nos níveis de
graduação e pós-graduação stricto sensu, é promovida pelos
seguintes cursos: Engenharia de Computação, Pós-Graduação em Sistemas e
Computação (nível Mestrado) e Pós-Graduação em Engenharia de
Defesa (nível Doutorado). Nesses cursos, disciplinas e linhas de
pesquisa específicas estão em constante desenvolvimento para atender as
demandas do setor cibernético.
O reforço no 'Exercito Virtual' brasileiro.
O Diário Oficial publicou
a portaria Nº 2.777/MD, de 27 de Outubro de 2014, do Ministério da
Defesa, criando assim o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber)
Brasileiro, uma iniciativa do governo para reforçar a estratégia de
defesa cibernética nacional. Segundo a portaria, o Estado-Maior Conjunto
das Forças Armadas (EMCFA) fica responsável por supervisionar a
implantação do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) e da Escola
Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber), subordinados ao Comando do
Exército.
ComDCiber. |
O ComDCiber e a ENaDCiber contarão com
militares das três Forças Armadas, sendo que caberá ao Exército
Brasileiro criar o chamado Núcleo do Comando de Defesa Cibernética
(NuComDCiber) e o Núcleo da Escola Nacional de Defesa Cibernética
(NuENaDCiber), subordinados ao Centro de Defesa Cibernética (CDCiber),
que serão os embriões do ComDCiber e do ENaDCiber. Aconteceu algo
semelhante quando foi criado o CDCiber em 2011: primeiro criou-se um
“núcleo”, ou seja, um grupo de trabalho, que posteriormente deu origem
ao Centro como um todo.
Aos recém criados ComDCiber e ENaDCiber
caberão organizar e executar os projetos governamentais de defesa
cibernética, incluindo as medidas para efetiva implantação de uma defesa
cibernética, a implantação de um Sistema de Homologação e Certificação
de Produtos de Defesa Cibernética, o apoio à pesquisa e ao
desenvolvimento de produtos de defesa cibernética, e a criação de um
negócio batizado de “Observatório de Defesa Cibernética”.
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