Real
Madrid e Microsoft anunciam na próxima terça-feira às 15h no horário de
Brasília, 18h no horário de Madrid, uma parceria milionária nas esferas
de negócios, marketing e tecnologia. O clube espanhol afirma que “uma
grande transformação no mundo do futebol” acontecerá depois deste
acordo, que será explicado em vídeo neste link em tempo real, mas faz mistério. Ainda não há nenhuma informação oficial sobre o contrato, apenas rumores e especulações.
Um dos únicos veículos no mundo a expor detalhes sobre a parceria foi a Forbes.
A revista americana afirma que o contrato é de quatro anos e que irá
render cerca de US$ 30 milhões por este período ao clube, mais do que os
US$ 25 milhões que a Intel paga ao Barcelona num acordo de cinco anos.
Os madrilenhos conseguiram mais dinheiro do que os adversários, diz a
publicação, porque o contrato deles veio um ano depois e envolve o
Santiago Bernabéu.
A inclusão do estádio numa parceria com a Microsoft é um rumor antigo. Há mais de um ano, em outubro de 2013, o jornal espanhol El Confidencial publicou
que a gigante da tecnologia fundada por Bill Gates negociava para
comprar naming rights e chamar o estádio de Microsoft Bernabéu. O rumor
circulou, circulou, circulou, mas nada foi confirmado desde então.
Tecnologia aumenta presença no esporte
A parceria entre Real Madrid e Microsoft reforça uma tendência recente: gigantes globais da tecnologia têm investido mais em esporte. Além deste e do acordo entre Intel e Barcelona, ambos na Europa, nos Estados Unidos a mesma Microsoft anunciou em maio um contrato de US$ 400 milhões por cinco anos com a NFL, a liga de futebol americano do país. Em junho, foi a vez do Yahoo! fechar com o San Francisco 49ers, uma das franquias da NFL. Em julho, a AT&T anunciou a compra dos naming rights do estádio do Dallas Cowboys, outro time da NFL, por US$ 20 milhões anuais.
A parceria entre Real Madrid e Microsoft reforça uma tendência recente: gigantes globais da tecnologia têm investido mais em esporte. Além deste e do acordo entre Intel e Barcelona, ambos na Europa, nos Estados Unidos a mesma Microsoft anunciou em maio um contrato de US$ 400 milhões por cinco anos com a NFL, a liga de futebol americano do país. Em junho, foi a vez do Yahoo! fechar com o San Francisco 49ers, uma das franquias da NFL. Em julho, a AT&T anunciou a compra dos naming rights do estádio do Dallas Cowboys, outro time da NFL, por US$ 20 milhões anuais.
Esta tendência parece ainda não ter chegado ao
Brasil. Se no passado fabricantes de eletrônicos como Samsung e LG
estampavam camisas de Corinthians, Palmeiras e São Paulo, hoje nenhum
clube da primeira divisão do futebol veste a marca de uma empresa do
setor.
E isso – aparecer na camisa – é só a ponta aparente
de um grande negócio para o esporte. Nos Estados Unidos e na Europa,
essas parcerias expandem possibilidades de interação entre ligas, times e
torcedores. Na NFL, técnicos que ficam à beira do campo usam tablets da
Microsoft para se comunicar, e torcedores têm em produtos da marca
opções de interação durante partidas ao vivo, como dados em tempo real
sobre lesões, jogadores em campo e substituições. O Yahoo!, no 49ers,
oferece serviços de compartilhamento de fotos, vídeos e conteúdos para
quem está no estádio da equipe.