Após a divulgação de um relatório de 800 especialistas neste domingo(02), que decretou o extremo avanço do aquecimento global, com consequências catastróficas até 2100.
A área de TI (talvez a segunda mais importante depois da medicina) no mundo, terá que começar a correr contra o tempo e investir mais em soluções (que já existem) que reduzem dastricamente a emissão de gases na atmosfera.
Uma delas é a Computação e Nuvem que vamos abordar a seguir.
Estudo realizado pela Global
e-Sustainability Initiative (GeSI) no Brasil, Canadá, China, República Checa,
França, Alemanha, Indonésia, Polônia, Portugal, Reino Unido e Suécia, comprova
que o uso de serviços de e-mail na nuvem, CRM e groupware podem eliminar as
emissões anuais de 4,5 milhões de toneladas de CO2.
Isso representa cerca de 2%
da pegada de carbono total da área de TI nos países pesquisados, o equivalente
às emissões de 1,7 milhões de veículos rodando nas grandes cidades. O uso de serviços
multi-cliente baseados em nuvem pode reduzir cerca de 92% do número de
servidores que atuam internamente nas empresas, de acordo com o estudo.
Considerando os 11 países avaliados pela GeSI, as economias de custo poderiam
subir para 2,2 bilhões de dólares, mas se o uso da nuvem fosse comum na maioria
das empresas ao redor do mundo eliminaria 9,1 gigatoneladas de emissões de CO2
e resultaria em uma economia de 1,9 bilhões nos custos de energia em 2020.
"Os
resultados do estudo mostram que, ao contrário da percepção de que os data
centers de serviços na nuvem consomem muita energia, a eficiência energética da
infraestrutura de nuvem é de grande magnitude", disse o líder do estudo, Peter Thomond.
No final do
ano de 2012, um outro levantamento, realizado pela AT&T, mostrou que até
2020, grandes companhias americanas que utilizam computação em nuvem podem
conseguir uma economia de US$ 12,3 bilhões e reduções anuais de emissões de
carbono equivalentes a 200 milhões de barris de petróleo – suficientes para abastecer
5,7 milhões de carros por um ano.