O
melhor aproveitamento das informações está diretamente vinculado a uma
nova forma de fazer negócio e essa mudança precisa estar na agenda dos
executivos tomadores de decisão. A afirmação é de Rasmus Wegener, sócio
no escritório de Atlanta da Bain & Company, consultoria global de
negócios. Em visita ao Brasil, o executivo defendeu que, com o uso do
Big data, as empresas conseguem absorver, estrategicamente, o máximo de
informações que estes dados podem oferecer e, consequentemente, estão
um passo a frente dos concorrentes.
De acordo como Wegener, a expectativa é de que o mercado global de
Big Data movimente R$ 47 bilhões em 2018. Quando os dados são
direcionados, sustenta o consultor da Bain&Company, os líderes das
empresas podem tomar decisões até cinco vezes mais rápido. “Eles ainda
têm três vezes mais chances de executar as ações de acordo com o
planejamento”, projeta.
Embora o departamento de TI seja, historicamente, aquele que mais
está envolvido com a análise de dados, Wegener é categórico ao afirmar
que a aplicação do Big Data não deve ser restrita a esses profissionais.
Mas faz uma advertência: os executivos de TI continuam tendo um papel
fundamental.
“Eles
podem aproveitar para se aproximarem e estarem alinhados à estratégia
da empresa, abrindo um canal para dialogar com o alto escalão”, destaca
odiretor da Bain&Company. No geral, de acordo com o sócio da
consultoria, o Big Data pode ajudar a melhorar as decisões e,
consequentemente, a diminuir os custos, evitando o desenvolvimento de
ferramentas que se tornariam obsoletas. Além disso, o executivo comenta
que, ao definir corretamente direcionamento das análises, é possível
tornar o negócio duas vezes mais rentável.
Fonte: Convergência Digital