Para lidar com a escassez de talentos em
tecnologia, em especial na área de segurança da informação, algumas
empresas do setor investem no financiamento de ações que aprimoram o
conhecimento dos profissionais da área, complementando as habilidades
adquiridas nas Universidades. De acordo com levantamento realizado pela
Arcon, empresa especializada em segurança de TI com foco em Serviços
Gerenciados de Segurança (MSS – Managed Security Services), apesar do
conhecimento técnico necessário para assumir as posições, que requerem
altos níveis de especialização, algumas competências não estão ligadas à
tecnologia em si.
“As habilidades avaliadas no processo seletivo dos candidatos também requerem bons níveis de conhecimento em português, raciocínio lógico e inglês”, explica Cristiano Pimenta, diretor de Recursos Corporativos da Arcon. O levantamento da companhia ainda traz um alerta: considerando um universo de 137 candidatos apenas 2% foram aprovados nas últimas etapas do processo seletivo, na qual são aplicadas as provas de português, raciocínio lógico e inglês. “O perfil do profissional de segurança mudou muito nos últimos anos. Hoje o mercado tem buscado pessoas que tenham uma visão mais global dos negócios e que não estejam tão focadas no ‘tecniquês’, por isso essas habilidades têm recebido um peso maior”, reforça Pimenta.
Premissa de qualquer profissão, a ética deve estar ainda mais presente entre aqueles que querem seguir a carreira em segurança da informação ou que já atuam na área. “Os profissionais que trabalham no segmento acabam firmando um compromisso com a proteção de informações relevantes para os negócios, que geralmente são restritas e sensíveis”, lembra o diretor de Recursos Corporativos da Arcon.
Outro princípio do mercado de segurança está na identificação de um problema e em seu tratamento. “Para ser considerado um bom profissional na área, não basta apenas encontrar falhas. Tratar o problema e demonstrar proatividade para resolvê-lo é imprescindível, já que encontrar a falha não significa que a questão está resolvida”, reforça Pimenta. Além disso, é importante tentar agir no menor tempo possível. “A rapidez com que uma companhia reconhece, analisa e responde um incidente pode limitar os danos e diminuir os custos de recuperação”, complementa o executivo.
Entre as habilidades comportamentais que favorecem os profissionais da área, a facilidade de trabalhar em equipe é uma das mais valorizadas. Pimenta reforça que o profissional, seja iniciante ou com alguns anos de casa, deve estar, a todo momento, aberto à troca de informações. “O mercado de tecnologia como um todo é muito dinâmico e com a segurança da informação não é diferente. A troca de conhecimento enriquece muito o trabalho prático destes profissionais que lidam diariamente com a sofisticação das táticas e tecnologias utilizadas pelos cibercriminosos”, ressalta.
Muitas vezes, dependendo do mercado no qual o profissional de segurança vai atuar, a empresa precisa atender a determinados padrões de segurança orientados por normas e/ou regulamentações. Se o profissional se mantém antenado sobre as melhores práticas, tais como ISO 27000 e suas derivações – COBIT, ITIL, COSO, práticas de segurança que regulam o segmento Financeiro, Telecomunicações etc. – já está um passo a frente da concorrência. “Esta é uma habilidade que diferencia o candidato e demonstra iniciativa própria, muito valorizada em um processo de seleção ou no decorrer da carreira”, explica Pimenta.
Se o profissional demonstra preparo para discutir um planejamento de Segurança da Informação com viés de negócios, além do “tecniquês”, com certeza também estará a frente dos seus concorrentes. “É necessário ter a base técnica, mas uma sólida visão de gestão de negócio é o que o mercado mais tem buscado nos candidatos”, diz o diretor. Além disso, demonstrar conhecimento no atendimento interno e externo ao cliente tem sido uma competência que também agrega nas disputas de vagas no segmento.
Buscar continuamente a atualização e o conhecimento também torna-se essencial para aqueles que vão ingressar na profissão. “A formação em segurança não segue um padrão. As Universidades ajudam a organizar o tema, mas os cursos ainda são muito superficiais. O conhecimento mais profundo, o profissional adquire na prática e na busca constante pela atualização das informações”, afirma o executivo. Ele ainda reforça que as empresas especializadas em produtos e serviços de segurança geralmente oferecem mais recursos para a continuidade da especialização dos profissionais.
O profissional que demonstra preparo ou interesse em se relacionar com o negócio e com toda a comunidade da empresa também já está um passo a frente e pode vir a se tornar um líder na área. “Para encantar em uma entrevista ou no decorrer da carreira, não basta se fechar nas competências técnicas. Ter habilidade para realizar uma boa apresentação e redigir documentos, por exemplo, também contam a favor nas posições de liderança e na profissão em si”, finaliza.
De acordo com o Relatório Anual de Segurança da Cisco, o déficit mundial de profissionais de segurança qualificados é de quase 1 milhão, fato que, no ano de 2013, gerou impactos na capacidade das empresas de monitorar e garantir a segurança das redes. Ao contrário, as vulnerabilidades e ameaças atingiram, a nível global, os seus mais altos níveis desde o ano 2000.
“As habilidades avaliadas no processo seletivo dos candidatos também requerem bons níveis de conhecimento em português, raciocínio lógico e inglês”, explica Cristiano Pimenta, diretor de Recursos Corporativos da Arcon. O levantamento da companhia ainda traz um alerta: considerando um universo de 137 candidatos apenas 2% foram aprovados nas últimas etapas do processo seletivo, na qual são aplicadas as provas de português, raciocínio lógico e inglês. “O perfil do profissional de segurança mudou muito nos últimos anos. Hoje o mercado tem buscado pessoas que tenham uma visão mais global dos negócios e que não estejam tão focadas no ‘tecniquês’, por isso essas habilidades têm recebido um peso maior”, reforça Pimenta.
Premissa de qualquer profissão, a ética deve estar ainda mais presente entre aqueles que querem seguir a carreira em segurança da informação ou que já atuam na área. “Os profissionais que trabalham no segmento acabam firmando um compromisso com a proteção de informações relevantes para os negócios, que geralmente são restritas e sensíveis”, lembra o diretor de Recursos Corporativos da Arcon.
Outro princípio do mercado de segurança está na identificação de um problema e em seu tratamento. “Para ser considerado um bom profissional na área, não basta apenas encontrar falhas. Tratar o problema e demonstrar proatividade para resolvê-lo é imprescindível, já que encontrar a falha não significa que a questão está resolvida”, reforça Pimenta. Além disso, é importante tentar agir no menor tempo possível. “A rapidez com que uma companhia reconhece, analisa e responde um incidente pode limitar os danos e diminuir os custos de recuperação”, complementa o executivo.
Entre as habilidades comportamentais que favorecem os profissionais da área, a facilidade de trabalhar em equipe é uma das mais valorizadas. Pimenta reforça que o profissional, seja iniciante ou com alguns anos de casa, deve estar, a todo momento, aberto à troca de informações. “O mercado de tecnologia como um todo é muito dinâmico e com a segurança da informação não é diferente. A troca de conhecimento enriquece muito o trabalho prático destes profissionais que lidam diariamente com a sofisticação das táticas e tecnologias utilizadas pelos cibercriminosos”, ressalta.
Muitas vezes, dependendo do mercado no qual o profissional de segurança vai atuar, a empresa precisa atender a determinados padrões de segurança orientados por normas e/ou regulamentações. Se o profissional se mantém antenado sobre as melhores práticas, tais como ISO 27000 e suas derivações – COBIT, ITIL, COSO, práticas de segurança que regulam o segmento Financeiro, Telecomunicações etc. – já está um passo a frente da concorrência. “Esta é uma habilidade que diferencia o candidato e demonstra iniciativa própria, muito valorizada em um processo de seleção ou no decorrer da carreira”, explica Pimenta.
Se o profissional demonstra preparo para discutir um planejamento de Segurança da Informação com viés de negócios, além do “tecniquês”, com certeza também estará a frente dos seus concorrentes. “É necessário ter a base técnica, mas uma sólida visão de gestão de negócio é o que o mercado mais tem buscado nos candidatos”, diz o diretor. Além disso, demonstrar conhecimento no atendimento interno e externo ao cliente tem sido uma competência que também agrega nas disputas de vagas no segmento.
Buscar continuamente a atualização e o conhecimento também torna-se essencial para aqueles que vão ingressar na profissão. “A formação em segurança não segue um padrão. As Universidades ajudam a organizar o tema, mas os cursos ainda são muito superficiais. O conhecimento mais profundo, o profissional adquire na prática e na busca constante pela atualização das informações”, afirma o executivo. Ele ainda reforça que as empresas especializadas em produtos e serviços de segurança geralmente oferecem mais recursos para a continuidade da especialização dos profissionais.
O profissional que demonstra preparo ou interesse em se relacionar com o negócio e com toda a comunidade da empresa também já está um passo a frente e pode vir a se tornar um líder na área. “Para encantar em uma entrevista ou no decorrer da carreira, não basta se fechar nas competências técnicas. Ter habilidade para realizar uma boa apresentação e redigir documentos, por exemplo, também contam a favor nas posições de liderança e na profissão em si”, finaliza.
De acordo com o Relatório Anual de Segurança da Cisco, o déficit mundial de profissionais de segurança qualificados é de quase 1 milhão, fato que, no ano de 2013, gerou impactos na capacidade das empresas de monitorar e garantir a segurança das redes. Ao contrário, as vulnerabilidades e ameaças atingiram, a nível global, os seus mais altos níveis desde o ano 2000.
Fonte: Risk Report