Os participantes terão o desafio de desenvolver aplicativos que
contribuam para reduzir a violência contra a mulher e fortalecer as
políticas de gênero. A organização do evento é da Secretaria da Mulher e
do Laboratório Hacker (LabHacker), com o apoio do Programa Pró-Equidade
de Gênero e Raça da Câmara, e em parceria com o Banco Mundial.
O Hackathon reúne hackers, programadores, desenvolvedores e inventores
para criar projetos que transformem informações de interesse público em
soluções digitais, acessíveis a todos os cidadãos. O objetivo é promover
a ampliação da transparência dos dados públicos.
Com o intuito de auxiliar os participantes, o LabHacker oferece ideias para trilhas e uma base de dados na página do evento no E-democracia.
Inscrições
As propostas devem ser inscritas necessariamente em uma das duas
trilhas: Violência contra a Mulher ou Políticas de Gênero relacionadas à
Participação, Representatividade, Transparência e Cidadania.
Podem se inscrever cidadãos de qualquer profissão, desde que saibam
utilizar tecnologias para transformar informações de interesse público
em soluções web. Serão aceitas propostas individuais ou de equipes
composta por, no máximo, três integrantes. Em todas as equipes, pelo
menos um dos componentes deverá ser do sexo feminino ou transgênero.
Todos os inscritos deverão ser brasileiros e, no momento da inscrição,
ter idade igual ou superior a 18 anos.
Não serão aceitas inscrições de pessoas que participem da organização
do evento, nem que trabalhem ou prestem serviços para a Câmara ou para o
Banco Mundial.
Seleção
A Comissão Organizadora do Hackathon de Gênero e Cidadania vai
selecionar até 50 participantes, incluindo os individuais e as equipes.
Os critérios de avaliação das propostas são o interesse público, a
criatividade e a qualidade técnica.
No quesito interesse público, será avaliado se a proposta contribui
para o combate à violência contra mulher ou para o fortalecimento das
políticas de gênero. Em criatividade, se a proposta apresenta solução
inovadora. Quanto à qualidade técnica, o atendimento aos parâmetros de
usabilidade, acessibilidade, facilidade em ser compartilhado, copiado e
executado por outras pessoas.
Até o dia 20 de outubro sai o resultado da seleção. Os selecionados
podem participar das atividades pré-Hackathon, entre os dias 27 de
outubro e 21 de novembro. A preparação inclui rodadas virtuais de
discussão e apoio no desenvolvimento dos projetos e no uso de dados
abertos disponíveis.
Durante a realização da maratona hacker, a Câmara dos Deputados vai
custear as despesas da viagem até Brasília, como passagem aérea,
hospedagem de quatro diárias na Escola Superior de Administração
Fazendária (Esaf), alimentação e traslado do alojamento até o local de
realização do evento.
Os participantes deverão trazer computadores pessoais, pois a Câmara não fornecerá equipamentos.
Prêmio
Os dois melhores projetos da maratona serão premiados com a
participação em encontro sobre projetos de e-cidadania na sede do Banco
Mundial, em Washington (EUA). A inscrição no evento, as passagens aéreas
e a hospedagem serão patrocinadas pelo Banco Mundial.
Via: EBC