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Cinco característica que definem um bom programador
1. Ter um bom raciocínio lógico
Este é o ponto, o programador resolve problemas utilizando código para transcrever um raciocínio lógico.
2. Ser autodidata
Não imagine que cursos irão lhe transformar em um programador. Você
precisaria gastar milhões para ficar sempre atualizado com cursos.
Programador tem que ser autodidata. Se não for autoditada não tem como
ser programador.
3. Gostar de resolver problemas
Programação é em 80% do tempo resolução de problemas. Seja o problema
que o software irá resolver ou seja resolvendo problemas no
software.
4. Saber inglês
Sem inglês o programador fica em uma fina camada de conhecimento. Infelizmente o conhecimento escrito em português
neste segmento (ou em todos?) é bem restrito. Acredito que os livros em
português no assunto detêm apenas 10% de informação e conhecimento dos
livros em inglês.
5. Gostar de aprender
Estudar é uma constante na vida de um programador. É preciso ler, pesquisar, investigar, desvendar, duvidar…
Mas, além destes requisitos…
Outros detalhes também constituem um bom programador:
- Ter bom nível de concentração;
- Ser curioso: “por que isso é assim”, “de onde isso vem” ou “por que isso acontece”. Perguntas devem ser constantes;
- Ser disciplinado;
- Ter disposição para estudar e aprender sempre, mesmo não sendo nas áreas de interesse;
- Ser paciente, perseverante, persistente;
- Sempre desconfiar que está errado, ou, que existe uma maneira ainda melhor de resolver o problema;
- Saber ouvir os mais espertos e os que sabem menos também, sempre existe algo para se aprender;
- Não precisa ser ótimo em matemática (algoritmo nada tem a ver com logaritmo)
Este é o seu perfil?
Programação é pensamento, é ficar ali pensando, as vezes por horas
para resolver um problema qualquer. Programadores gostam de saber como
as coisas funcionam, por isso muitas vezes entendem outras áreas como se
fossem dela. Mas, se pensar tanto não é pra você, existem outros segmentos bem
próximos, como banco de dados, webdesign, segurança e redes, manutenção
de hardware e outra mais.
O que faz realmente a diferença?
Um bom programador
é um cara que resolve problemas sem ficar dependendo dos outros.
Faculdade? Cursos? Certificações? Tudo isso é indiferente se o “sujeito”
criar uma linda solução para um problema bem feio. Como disse o Tio Bem ao Peter Parker (vulgo homem aranha): “Com
grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. O programador deve ter a
capacidade de resolver qualquer problema decorrido das suas soluções,
bem como garantir que tudo o que fez funcione como esperado. Programadores são pessoas referencia como provedores de soluções. É
normal as pessoas pedirem ajuda em praticamente todas as esferas de
conhecimento, achando que o programador sabe tudo!
Responsabilidade e ética
Programadores costumam ter acesso a um grande volume de informação e
conhecimento. Em boa parte das vezes informações sigilosas, portanto, é
preciso ter a ética como base para trabalhar nesta área.
Nunca pense em fazer parte do “lado negro” da coisa, estes
profissionais (profissionais?) são percebidos no mercado com uma praga e
raramente se vinculam a uma boa empresa ou nome de sucesso.
Cafeína
A xícara (ou caneca) de café é o ícone do programador. Eventualmente é
necessário uma boa dose de cafeína para o cérebro “entrar no ritmo” e
conseguir “botar pra fora” um algoritmo mais complexo. A complexidade é uma constante na vida de um programador. Tanto que
este não se assusta com qualquer probleminha, sabe que se debruçando
sobre o problema e investigando-o, a solução aparece e tudo se torna
imensamente simples.
Onde trabalhar?
Programadores tem perfil diferente da maioria dos profissionais. São
exigentes (tidos como chatos), cheios de idéias e gostam de poder criar
livremente. Não gostam de ter um “roteiro” muito estrito para ser
seguido, querem desenvolver a solução própria. Boa parte das empresas ao redor do mundo já percebeu este perfil, por
isso oferecem locais de trabalho super abertos, com jogos, espaço para
conversar e brincar, horários diferenciados, comida a vontade, etc. Aqui
no Brasil pouquíssimas empresas aderiram a este modelo. A empresa ideal para um programador trabalhar é aquela que valoriza o
seu conhecimento, que aposta nas suas idéias e dá espaço para a
participação ativa.
Um critério também que é dos mais importantes é a possibilidade de
crescimento. Em algumas empresas o programador entra como tester e fica
ali por 1 ano ou 2, sem criar absolutamente nada. Só neste tempo ele já
desiste de permanecer na empresa. O programador precisa ter a
possibilidade de aprender, provar que é bom e ser reconhecido por isso!
Não é uma questão de tempo.
Artigo original em Blog Tiago Gouvêa